Respeito

Coluna de José Ronildo - na foto: Paulo Pimenta, secretário de comunicação do Governo Lula - foto: divulgação

Por José Ronildo

Valorizar e facilitar o trabalho da imprensa, recuperar a credibilidade da comunicação de governo e combater a desinformação, foram os principais compromissos anunciados pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, do PT.  “No governo do presidente Lula não haverá muros, nem cercadinhos. Não haverá ofensas, ameaças ou violência contra jornalistas”.

A relação do ex-presidente Bolsonaro com a imprensa foi muito conflitante, especialmente com a Rede Globo e o jornal Folha de São Paulo, simplesmente pelo fato de não ter gostado de algumas reportagens a respeito de questões que envolviam ele e seus filhos, numa demonstração clara de que não sabia conviver com a liberdade de imprensa.

Bolsonaro preferia conversar com apoiadores do que responder perguntas dos jornalistas; tentou se comunicar com a população apenas pelas redes sociais, pelo Face, YouTube, inclusive, com lives semanais e sites e canais financiados pelo governo.

Várias vezes o presidente foi mal educado, ofensivo e até agressivo pelo fato de não gostar de algumas perguntas feitas pelos jornalistas, inclusive, mulheres, por isso era acusado de ser desrespeitoso com elas. Também abandou algumas entrevistas coletivas quando não gostava de alguma pergunta.

Vivia em pé de guerra com a Globo e o jornal Folha de São Paulo. Chegou a ameaçar não renovar a concessão da Rede Globo, o maior canal de TV do País, mas no fim das contas percebeu que a TV e o Rádio, mesmo com o advento da internet continuavam com muita audiência e credibilidade, tanto é verdade que ele esteve presente em todos os debates promovidos pelas emissoras de televisão, inclusive, os promovidos pela Globo, numa tentativa de reverter o quadro favorável ao seu adversário, Lula.

Opressão

Por outro lado, a comunidade LGBT nunca foi tão oprimida como no governo Bolsonaro, por ele e pela ministra do “Direitos Humanos”, Damares, indo de encontro a uma campanha de inclusão e respeito, que transformou a homofobia em crime. Diziam que esse segmento representava uma ameaça à família. O ex-presidente conquistou votos com esse seu posicionamento, especialmente dos evangélicos, mas também perdeu, principalmente dos artistas, como atores famosos, atrizes e cantores que faziam campanha contra o presidente nas redes sociais.

Essa pracinha fica na entrada do Loteamento Jardim Soledade, no setor Leste da cidade de Cajazeiras. Nela, o que chama à atenção dos que passam pelo local é a existência de apenas uma única árvore. Uma constatação de que a cidade precisa melhorar muito sua arborização.

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Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]