Respostas
O governador João Azevedo precisa dar respostas para algumas demandas da cidade de Cajazeiras, a exemplo do nosso Hospital Regional de Cajazeiras, que continua sem o seu tomógrafo, prometido desde o primeiro governo de Ricardo Coutinho; também continua com o mesmo número de leitos desde a instalação da sua UTI, que vive cheia; o hospital também não conta com aparelhos de ressonância magnética. No governo de Ricardo recebeu um aparelho de Raios-X digital, apenas.
O hospital, construído pela Diocese de Cajazeiras, cheio de infiltrações, e que foi demolido nos governos de José Maranhão e Cássio Cunha Lima para dar lugar um novo prédio, amplo e moderno, com todo mobiliário novo, já está sucateado, com portas, camas e cadeiras quebradas. O governador anunciou numa solenidade realizada segunda-feira no Espaço Cultural que o hospital vai passar por adequações, mas não disse quais.
UTI
Uma UTI Neonatal, uma necessidade. Hoje, mães com gravidez de risco precisam ser levadas para outros centros para receber acompanhamento e dar à luz. Quando nasce um bebê prematuro, da mesma forma, precisa ser levado em ambulâncias equipadas e com profissionais, como enfermeiras.
Mesmo voltando a realizar cirurgias eletivas, a população ainda reclama da falta de acesso a esse serviço e a fila de espera ainda é uma realidade. Nos últimos anos, três mulheres morrem pós-parto e isso terminou manchando a imagem da maternidade Deodato Cartaxo. Também falta divulgação.
Reequilíbrio financeiro
Alguns analistas acham muito difícil a Prefeitura de Cajazeiras conquistar o tão sonhado equilíbrio financeiro, pagando o funcionalismo dentro do mês trabalhado, fornecedores e prestadores de serviços em dia.
Diante de qualquer crise, como queda de receita, bloqueios ou pagamento do 13º salário dos efetivos a cada final de ano, alguns segmentos são os mais prejudicados, a exemplo dos veículos de comunicação, que deixam de receber, apesar de muito importantes na divulgação das ações administrativas e os comissionados e contratados que são exonerados todo final de ano. Agora mesmo faz tempo que os veículos de comunicação receberam pelo espaço disponibilizado.
O próprio prefeito José Aldemir tem ressaltado as dificuldades enfrentadas. O orçamento quase todo comprometido, pois tem que repassar todo dia 20, duodécimo da Câmara Municipal, parcelamentos e contribuição patronal do Ipam e o repasse da empresa de limpeza urbana. Essa situação vem de longe, não sendo exclusividade do atual governo. Servidores ainda hoje esperam receber dois meses deixados pela gestão do ex-prefeito Carlos Rafael, sem se falar que o pessoal da saúde tem três meses a receber.
Folha
A folha de pessoal é alta, mais de R$ 5 milhões, principalmente por conta do PCCR da educação e da saúde; dos aumentos do salário mínimo e do piso dos professores. Este ano, por exemplo, será de 12,84%. Segundo o gestor, 60% dos recursos do Fundeb deveriam ir para pagamento de pessoal e 40% para manutenção das escolas, entretanto, todo o recurso ainda não é suficiente para pagar a folha, tendo o município que complementar com outras receitas.
Carnaval
Por tudo isso, reequilibrar as finanças da Prefeitura Municipal, é difícil. E ainda tem o carnaval e as festividades juninas, que o gestor é obrigado a realizar, tendo que gastar no mínimo R$ 700 mil. O compromisso do atual prefeito foi fazer a festa de graça. A ex-prefeita Denise era sincera quando dizia que o município não podia realizar essas festas. A iniciativa privada terminou realizando o evento carnavalesco, que começou privatizando parte do evento, a exemplo dos camarotes, estacionamento, publicidade, mas terminou tendo que cobrar um quilo de o folião ter acesso ao corredor da folia.
Em gestões anteriores, por exemplo, vimos empresário chorando, dizendo que locaram palco, som e camarotes, contrataram bandas, mas não receberam o pagamento.
Rivelino
O vereador Rivelino Martins lamentou os atrasos no pagamento dos servidores municipais de Cajazeiras, além da escuridão e esgoto estourado nos apartamentos recém-entregues aos contemplados. A gestão municipal responde afirmando que o parlamentar quer tirar o foco da operação Calvário.
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