Salvemos o HRC
Por José Antonio
Alguns membros de entidades da sociedade civil organizada estão muito preocupados com diversos fatos que vêm acontecendo no Hospital Regional de Cajazeiras, que estão pondo em risco o modelo de gestão ali implantado, com a participação do Governo do Estado, da Prefeitura Municipal de Cajazeiras e da Universidade Federal de Campina Grande.
Esta gestão tripartida foi e está sendo uma sábia decisão e que vem obtendo resultados nunca antes visto na velha e tradicional casa de saúde de nossa cidade. Com a implantação do curso de medicina, pela UFCG, em Cajazeiras, necessário se faria ter um local para estágio de seus acadêmicos e por extensão de mais dois cursos de enfermagem existentes na cidade.
A indicação da direção geral ficou a cargo da Universidade, como não poderia deixar de ser e logo que foi iniciado este modelo, em menos de um ano, o número de leitos passou de 50 para 140 e o número de médicos já atinge a marca de 80. São números alentadores, além de outros profissionais de áreas afins, mas a projeção do número de médicos, que concursados pela UFCG e que terão contratos com o HRC, no final da implantação do curso de medicina, que está no sexto período, teremos este número dobrado.
Existe um encaminhamento para transformar o HRC em uma Escola e para isto será preciso ampliar o número de leitos para 200, associado a esta ampliação vem o mais importante que são as residências médicas, adicionando-se os preceptores a tendência é de uma melhoria de quantidade/qualidade nos profissionais médicos que ali vão exercer o seu oficio.
Felizmente não se têm ouvido mais alguns tipos de denúncias, que eram sempre comuns, pelas emissoras de rádio, que até soro faltava no hospital para aplicar em seus doentes. Não tenho medo de afirmar: o atendimento no HRC melhorou. Está ótimo? Ainda não.
Agora o que é preciso melhorar e apagar de vez da vida deste hospital é esta história dele servir como “fábrica de voto”, de gabinete para atender eleitor, seja de pessoas ligadas ao município ou ao estado. A comunidade cajazeirense e principalmente a comunidade acadêmica, que vai ter o HRC como sua escola, não irão permitir que volte a se instalar naquele nosocômio um birô eleitoral, o que seria um retrocesso sem tamanho e uma perda irreparável nos ganhos já implantados e realizados em nossa cidade na área de saúde pública.
Será que nossos políticos, os instalados no poder, não pensaram nas conseqüências, caso a Universidade rompa este pacto, o quanto seria maléfico para a nossa cidade? De imediato teríamos o número de vagas reduzidas no curso de medicina de 80 para 60; as residências médicas poderiam ser descredenciadas; o novo curso de medicina da Escola Santa Maria não seria mais implantado, além de mais outros graves problemas.
De um fato temos certeza: ou os políticos “instalados” no governo Maranhão III e no governo Léo Abreu que têm o domínio das “indicações” dos seus gestores, façam cessar as “intrigas”, os “atropelamentos de decisões”, os “confrontos de ações” e as “tentativas de derrubar a Direção Geral”, como se comenta, ou todo o esforço, todo um trabalho sério, competente e honesto que ali está sendo realizado poderá ir por terra e o único prejudicado nesta “briga” será o povo de Cajazeiras e da Região.
João Mendes da Cunha
Agradeço ao poeta cajazeirense João Mendes da Cunha, radicado em Campina Grande, o envio da bela Oração de Graduando de Antonio Vital do Rego, quando se tornou Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade do Recife, no ano de 1958, como orador oficial de sua turma, publicada pela Editora A Imprensa, com prefácio de Virginius da Gama e Melo. É um verdadeiro legado à posteridade e que evidencia a sua brilhante vocação de um grande orador. A comunidade precisa se unir. Salvemos o HRC desta virose política.
Novo prefixo
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