Sonho distante
Por José Ronildo – Esse jornal vem contando os dias de luta pela criação da Universidade Federal do Sertão, que seria resultado de um desmembramento da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), como forma de continuar cobrando ação por parte dos nossos representantes em Brasília.
Estamos chegando a quase 5 mil dias que a luta foi iniciada pela sociedade civil organizada. O Gazeta também fez a contagem dos dias de promessa pela construção do Aeroporto Regional de Cajazeiras, que só saiu após sua construção e homologação nos governos de José Maranhão e Ricardo Coutinho.
Foi uma luta que envolveu lideranças políticas, como deputados, senadores, governadores e a sociedade civil organizada, especialmente, a classe empresarial, e temos que citar Alexandre Costa, Rubismar Galvão, José Cavalcanti da Silva e o professor José Antonio de Albuquerque, da mesma forma como aconteceu na grande luta pelo curso de medicina na UFCG e da instalação do IML.
Com relação a criação da Universidade Federal do Sertão, a luta está adormecida e nenhuma iniciativa foi observada nos últimos anos. Para os defensores da sua criação, o Sertão tem crescido muito nos últimos anos, a exemplo de Patos, Sousa e Cajazeiras, e portanto, já comportaria sua própria universidade, descentralizada e forte, com a Reitoria em uma dessas três cidades, deixando essa dependência de Campina Grande.
O problema é que existem resistências dentro da própria UFCG, que não quer esse desmembramento. Tem gente inclusive, que acredita que o diploma de uma universidade do Sertão não teria o mesmo peso de uma universidade de Campina ou João Pessoa.
A professora da UFCG, por exemplo, Mariana Moreira, voltou a falar sobre o tema em um dos seus artigos neste jornal, quando demonstrou sua contrariedade, por entender que dividir não é o caminho. “Se desejam mais cursos no Sertão, que criem uma nova universidade”, disse. Para ela, o que existe é o interesse puramente eleitoreiro.
Por sua vez, a luta pela criação do IFSertão, também perdeu forças nos últimos meses, após o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ter demonstrando interesse pela questão, já que a ideia seria a descentralização da gestão dos institutos federais e desengavetado o projeto que previa o desmembramento de vários institutos no País, inclusive, o da Paraíba, mas resolveu consultar a comunidade acadêmica (professores, estudantes, funcionários, reitores e sindicatos), que disse não ao desmembramento. Contrariando esse pensamento, o professor professor Daladier Júnior foi um grande lutador para que esse desmembramento acontecesse, mas a luta foi em vão.
Emendas
A expectativa da imprensa de Cajazeiras é com relação as emendas que serão apresentadas para a cidade pelos deputados federais votados na terra do Padre Rolim, no caso, Wilson Santiago e Murilo Galdino, além dos senadores Veneziano e Efraim Filho. Infelizmente. esses parlamentares não estão destinados em favor de Cajazeiras pelo fato de não terem sido apoiados pelo prefeito José Aldemir. Com isso quem perde é a cidade. Murilo, esse não tem qualquer ligação com Cajazeiras e caiu de paraquedas.
Lamentável
Lamentável que o deputado estadual Chico Mendes tenha ido a Brasília, durante a Marca dos Prefeitos e não tenha ido ao Dnocs cobrar a retomada das obras de recuperação da parede e da modernização das comportas da barragem de Engenheiro Avidos. Jeová certamente não teria dado a viagem perdida.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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