Sucessão municipal

José Aldemir. Foto: Divulgação

Por José Ronildo – Apesar da distância, o fato é que a sucessão municipal de Cajazeiras entrou na ordem do dia. Os gestores não gostam muito de antecipar essa discussão tendo em vista que pode atrapalhar a administração e que precisam estarem focados nas ações governamentais, mas, é inevitável.

Nessa discussão, realmente muito antecipada, o prefeito José Aldemir tem mais um grande desafio pela frente que é fazer o sucessor, após ter sido eleito e reeleito prefeito, quando destronou do poder o grupo liderado pelo ex-prefeito Carlos Antonio.

O fato é que o gestor tem se obtido consagradoras vitórias nos últimos pleitos desde que se elegeu prefeito, um reconhecimento do eleitorado ao trabalho que vem sendo realizado.

Na última eleição, Aldemir além de vencer as eleições, ainda presenciou a queda dos seus algozes na Câmara Municipal, até mesmo aqueles que se rebelaram contra ele, como foi o caso de Jucinério Félix.

É bem verdade que não podemos deixar de registrar a boa performance dos dois grupos de oposição, um liderado por Jeová Campos e o outro por Carlos Antonio, que conseguiram uma ótima votação, quando apresentaram os nomes de Marquinhos Campos e de Denise Albuquerque, mas insuficiente para destronar o gestor.

O grande desafio de Zé Aldemir agora será apresentar um nome que seja bem aceito pelo eleitorado e ao mesmo tempo transferir os seus votos, o que não é nada fácil. Evidente que ele pode até conseguir em função justamente da aprovação do seu governo, mesmo já estando no segundo mandato. O último exemplo que temos de que essa transferência é possível foi a vitória de João Azevêdo ao governo do Estado, apoiado por Ricardo Coutinho, então governador. Um nome novo sempre representa uma incógnita em relação ao que vai acontecer e é preciso muito cuidado antes de fazer a escolha.

Em relação aos grupos de oposição, a única saída desta vez será a união. O grupo liderado por Carlos Antonio também não tem ainda um nome pronto. Para alguns analistas, o deputado Júnior Araújo dificilmente entrará na disputa, correndo o risco de ter prejuízos em suas bases eleitorais, além do mais sua campanha para deputado estadual não foi o que se esperava em Cajazeiras, tendo em vista que tirou menos votos que Dra. Paula, a mais votada com uma bagatela demais de 14 mil votos, com o apoio do esposo e prefeito Zé Aldemir e todo o grupo político.

Denise sugeriu o nome de Léa Silva, que também não sabemos se ela está disposta a entrar na disputa. A saída do grupo será indicar o vice do esquema liderado por Jeová, Chico Mendes e Marquinhos, inclusive, surgiram algumas informações de que Jeová o Júnior Araújo já teriam conversado a respeito do assunto e a chapa teria Jeová como candidato a prefeito e a esposa do deputado, Ana Emília, como vice, mas tudo ainda de forma muito embrionária.

O prefeito José Aldemir, lógico, também gostaria de uma aliança com o grupo de Jeová, Chico Mendes e Marquinhos, mas certamente ele não abre mão da cabeça de chapa e a turma do Aí, acredito eu, não aceitaria indicar o vice. A pretensão é a cabeça de chapa novamente, seja numa aliança com o esquema de Zé ou com o de Carlos e Júnior Araújo.

A Prefeitura de Cajazeiras está concluindo a pavimentação de mais uma rua: trata-se a Januário Rolim Albuquerque, no Bairro Sol Nascente. A rua era praticamente intransitável. A pavimentação era um sonho antigo dos moradores.

Os recursos é resultado de emendas parlamentares do ex-senadores Deca e Raimundo Lira, além do deputado federal Agnaldo Ribeiro. Segundo o secretário de Comunicação do município José Anchieta o pacote contempla 42 ruas.

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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