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Raquel Alexandre

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Suicídio – uma porta falsa

07/04/2014 às 00h09

O suicídio é considerado a décima causa de morte no mundo e já tornou-se um problema de saúde pública, pois, são milhões as pessoas que tiram a sua própria vida, o que é inútil e grave erro que o indivíduo comete uma vez que a vida foi feita para ser vivida, e em hipótese alguma temos o direito de ceifá-la. 

O desgosto da vida está intimamente ligado às altas taxas de suicídio, por isso muitas pessoas na falsa ilusão de que estarão livres dos seus problemas para sempre renunciam a um bem tão precioso que é a vida. 

O materialismo é um dos grandes causadores do suicídio, pois o suicida acredita que a morte é o fim de tudo e não percebem que o que matam é o corpo de carne e osso, pois o espírito é eterno e continua sua jornada do outro lado da vida.   

Quem pensa que após a morte física não existe mais nada, não acredita na perfeição, bondade e Justiça Divina e que tudo na vida é passageiro, inclusive o sofrimento. Desta forma, além do materialismo, o orgulho e a ignorância contribuem para o pensamento suicida. Os nossos sofrimentos por piores que sejam constituem fonte de crescimento espiritual, e não é pondo fim à própria vida que vamos resolvê-los.

Nenhum problema é tão grave que não possa ser resolvido, pois olha a tua volta a quantidade de irmãos que sofrem muito mais que você e vê como o teu problema é tão pequeno diante de um mundo repleto de barbáries como o nosso.  

Para evitar o suicídio precisamos aceitar as dificuldades da vida com resignação e fé em Deus, pois, mais dia, menos dia, todos sofrem. Devemos nos conscientizar de que o sofrimento é passageiro, uma vez que um dia partiremos para a morada eterna. 

Além do suicídio direto, no qual o indivíduo tira a sua própria vida através de meios imediatos, há o suicídio indireto causado pelo abuso de alimentos, álcool, fumo, drogas, remédios em excesso, sexo desequilibrado, ódio ou mágoa profunda que causam doenças. Estes são fontes que sugam nossas energias e contribuem para que a morte física aconteça antes do tempo determinado, ou seja, a pessoa não quer a morte, mas tem consciência de que os excessos de qualquer espécie causam a morte prematura, o que caracteriza o suicídio indireto. 

Devemos ajudar as pessoas que estão pensando nesse grave ato e aconselhá-las de que o importante é que procurem uma religião para amenizar os problemas ou pelo menos conversar com alguém que possa acolhê-las e aconselhá-las de que tudo na vida é passageiro, todos sofrem uns mais, outros menos, para que aprendam a ter fé e confiança no Criador.

Antes de praticar o ato desastroso, o suicida deve pensar naquele que deu sua vida pela humanidade, Jesus, que não tinha nenhuma falta a pagar e sofreu conformado até chegar a hora em que entregou o seu espírito a Deus.   

Para encerrar um poema muito bonito do irmão Cornélio Pires.

Suicídio, não pense nisso
Nem mesmo por brincadeira…
Um ato desses resulta
Na dor de uma vida inteira.

A vida é dom divino
Devemos preservar
Não mate teu corpo, seja doente ou sadio 
Você precisa acreditar.

Todo sofrimento é passageiro 
Dor não deves guardar
Olha a própria retaguarda e vês quantos estão a penar

Confia e espera no Cristo
Até Ele que não tinha o que pagar 
Sofreu numa cruz resignado
E Esperou no Pai a sua hora chegar  

Tolera com paciência
Qualquer problema ou pesar;
Não adianta morrer,
Adianta é melhorar.

Cornélio Pires 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Raquel Alexandre

Raquel Alexandre

É redatora do Portal Diário do Sertão e Formada em História pela UFCG de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Raquel Alexandre

É redatora do Portal Diário do Sertão e Formada em História pela UFCG de Cajazeiras.

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