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José Ronildo

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Tentativa de golpe

16/02/2024 às 18h23

Bolsonaro (Foto Alan Santos/PR)

Por José Ronildo – A operação da Polícia Federal (PF) semana passada contra o alto escalão do governo Bolsonaro, jogou luz sobre membros da cúpula das Forças Armadas e sobre o risco de um golpe militar no Brasil nos últimos meses do governo passado.

Tudo com base em uma grande reunião, comandada pelo então presidente Bolsonaro, com todos os ministros e comandantes da Marinha e do Exército, além do General Augusto Heleno que era chefe do Gabinete de Segurança Institucional; Braga Neto, da Casa Civil e Anderson Torres, da Justiça.

Além da reunião, uma minuta onde detalhava o golpe, inclusive, com a prisão do ministro Alexandre de Morais e do presidente do Senado Pacheco que já tinha sido encontrada na casa de Anderson Torres, foi encontrada na sala de Bolsonaro no PL. O presidente do partido Waldemar Costa Neto também foi preso, pois em sua residência foi encontrado um revólver. Ele não tinha porte.

Entre os investigados na operação da PF estão o general da reserva Paulo Sérgio Nogueira e o almirante da reserva Almir Garnier Santos. Eles foram, respectivamente, comandante do Exército e comandante-geral da Marinha no governo Bolsonaro.

Durante a reunião, Bolsonaro, que pensava não estar sendo gravada e filmada, disse que alguma coisa precisava ser feita antes das eleições, tendo em vista que ninguém tinha dúvida de que a esquerda sairia vitoriosa do pleito.

Ele orientou a todos para que disseminassem informações falsas em relação a segurança das urnas eletrônicas, visando colocar em dúvida o processo eleitoral, inclusive, anunciou que convocaria os embaixadores de todos os países para repassar essa informação. Isso seria um pretexto para justificar o golpe lá na frente.

O texto da minuta teria sido apresentado a Bolsonaro em novembro de 2022 por seu então assessor Filipe Martins, que foi preso na operação. Segundo o tenente coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro e se tornou depois colaborador das investigações, após ser preso acusado de inserir informações falsas no sistema do SUS sobre a vacinação de Bolsonaro, o texto que propunha a ruptura da ordem democrática chegou a ser debatido pela alta cúpula militar.

Se todos as informações forem comprovadas, isso significa que o Brasil esteve próximo de ser palco de um golpe de Estado quase 60 anos depois da última ruptura, em 1964?

Para dois historiadores ouvidos pela BBC News Brasil, sim, houve risco, ainda que o suposto movimento investigado aparenta não ter tido força para convencer um órgão central na hierarquia militar, o Alto Comando do Exército.

A instância é composta por 16 generais de quatro estrelas da força terrestre, tradicionalmente a mais influente das Forças Armadas que não aceitou embarcar na aventura golpista.

Desafios

A gestão do prefeito José Aldemir tem ainda alguns desafios a cumprir até o término do mandato, como por exemplo a conclusão da creche da zona norte (Loteamento Cristal), nas proximidades dos apartamentos conseguidos por ele; a creche da zona sul; as adutoras para abastecer dezenas de comunidades rurais e a escola de Divinópolis.

O deputado federal Agnaldo Ribeiro não tá conseguindo destravar os recursos junto ao governo federal. Aldemir desta vez não deu espaço para oposição criticar a não realização do carnaval com grandes atrações. Também não recebeu críticas da juventude quando anunciou a programação. Ano passado o prefeito não fez o Xamegão alegando queda de receita, especialmente FPM e ICMS, além do bloqueio de R$ 608 mil para pagamento de precatórios trabalhistas. A oposição ficou vários dias criticando a gestão.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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