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José Ronildo

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Três nomes

30/07/2023 às 16h44 • atualizado em 30/07/2023 às 16h51

Prefeitura de Cajazeira (Foto: Reprodução)

Por José Ronildo – O ex-deputado estadual José Aldemir chegou ao comando da Prefeitura de Cajazeiras em 2016, arrebatando todas as projeções contrárias. Reeleito com folga e dono de considerável aprovação de gestão, agora o líder político tem o desafio de escolher bem, e acertadamente, o nome da sua sucessão. Na vera, Aldemir analisa três opções.

Neguin do Mondrian, ex-vereador e secretário de Articulação Política, que desfruta de prestígio na base e tem desenvoltura e penetração nas camadas populares. Consta ainda como alternativa, o nome do médico Pablo Leitão. Bem conceituado na cidade, o profissional de saúde se coloca à disposição do grupo governista. Pesa contra ele, o perfil mais elitizado.

Por último, o prefeito analisa o perfil da Secretária de Educação, Socorro Delfino. A educadora tem boa performance pessoal para fazer o debate, e pilota pasta com resultados positivos para apresentar. De todos, é quem parece inspirar mais confiança interna de reciprocidade a Aldemir para projetos futuros.

Zé afunila os entendimentos e deve, em breve, juntar os três e demais pretendentes para apresentação de critérios objetivos na escolha. O grupo governista aguarda. A oposição também. (Eron Cid).

Soberba

O político não pode ser soberba. Para alguns analistas, o deputado estadual Chico Mendes devia descer do salto e calçar a sandália da humildade. Ele vem dizendo que pra onde seu grupo político pender em Cajazeiras, ganha as eleições. “Vamos ganhar essa eleição”, afirma.

Demonstrar confiança, tudo bem, agora, afirmar que vai ganhar a eleição, parece excesso de confiança. Na política já ficou provado que o candidato nunca deve subestimar o adversário. Muitos já caíram do cavalo. O resultado de uma disputa eleitoral é sempre imprevisível, e nem sempre o político mais conhecido, ou com um maior número de mandatos, ou com dinheiro, vence. Muitas vezes, nomes desconhecidos terminam caindo no gosto popular. Exemplos são muitos.

 Obras paralisadas

Um total de 8.603 obras realizadas com verbas do governo federal estão paralisadas, de acordo com um acompanhamento realizado pelo Tribunal de Contas da União. De acordo com o painel de acompanhamento do órgão, do total de obras no Brasil que utilizam recursos federais, mais de 40% estão paradas, causando um prejuízo de mais de 8,2 bilhões aos cofres públicos. O Ministério da Educação anunciou a retomada de todas essas obras. Na Paraíba nenhuma obra paralisada foi reiniciada. Tem casas populares, escolas, ginásios, postos de saúde, hospitais, creches, etc.

 Programas

O governo Lula está cumprindo uma promessa de campanha, ao lançar o programa “Desenrola”, que está permitindo que milhões de pessoas renegociem suas dívidas junto aos bancos, especialmente com cartões de crédito, com grandes descontos, redução dos juros e parcelamentos a longo prazo. Com isso, tirando o nome do Serasa e voltando a comprar a prazo. Todos que deviam até R$ 100, estão tendo o nome limpo mesmo sem quitar a dívida.

 Execuções

Enquanto em Cajazeiras observa-se uma redução significativa no número de execuções com jovens envolvidos com a criminalidade, como consumo e tráfico de drogas, além de assaltos, nota-se um aumento no número desse tipo de crime em municípios da região. Tivemos execuções recentes em municípios como São José de Piranhas, Uiraúna, inclusive, de mulheres, e Bom Jesus, sem computar os homicídios resultado de discussões em bares e os feminicídios. Em São José de Piranhas dois homens foram executados a bala semana passada quando estavam em uma calçada, juntamente com outras pessoas. Geralmente dois elementos chegam em uma moto prontos para fazer o serviço. Um desde e atira e em seguida fogem. Poucos são identificados pela polícia.

 Expediente

O Ministério Público Estadual resolveu abrir inquérito para apurar se a criação de cargos comissionados de assessor de liderança na Câmara de Cajazeiras estão de acordo com a lei. A população acha que o MP poderia investigar também se todos os ocupantes de cargos comissionados do poder legislativo local dão expediente, como já fez com a Prefeitura.

Para a população existe um exagero no número de comissionados na Câmara Municipal de Cajazeiras. Cada parlamentar, por exemplo, conta com três secretários parlamentares. Se todos dessem expediente, não caberia nos apertados gabinetes. A Câmara Municipal conta hoje com 86 ocupantes de cargos comissionados, contra 13 efetivos, que custam aos cofres públicos quase R$ 180 mil por mês.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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