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Radomécio Leite

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Um dia para não esquecer

24/10/2011 às 00h06

Quem teve a oportunidade de ouvir e ver, através da TV Justiça, o epilogo do caso de Cássio da Cunha Lima, nesta quarta-feira, dia 19, quando o plenário do Supremo Tribunal Federal, concordou com três decisões do ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, contra processos que queriam impedir a sua posse como senador, chegou a me surpreender pela rapidez e pela sua determinação em mandar dar posse imediata a Cássio, antes mesmo de seu voto ter a publicação oficial.

O Ministro Joaquim, que relatava o processo sentado, em um determinado momento levantou-se e se agarrou no encosto da cadeira, talvez para justificar e mostrar a um milhão de eleitores que elegeram Cássio para o Senado, que sua saúde não anda muito bem. Mas não era somente o Ministro que estava doente, sentindo dores na coluna, mas também a maioria do povo paraibano. Eram os votos de um milhão de paraibanos, contra um único, o do Ministro. Finalmente prevaleceu o voto da maioria.
Ao proferir o voto em pé, talvez, tenha sido um gesto de respeito à decisão de mais de um milhão de cidadãos paraibanos por terem sufragado o nome de Cássio nas urnas para que ele possa nos representar no Senado Federal, com inteligência e brilhantismo.

Prevalece a vontade da maioria e ficam derrotados os que adoram ganhar eleições no “tapetão” e neste caso o mais grave é que quem tinha tirado terceiro lugar vinha assumindo o lugar do campeão em votos. Fica salvo o principio mais elementar do direito democrático: vence quem tem mais votos.

Na última quarta-feira, muitos ouvintes da Rádio Alto Piranhas se manifestaram a respeito do fato e pelo telefone, proclamavam as suas alegrias e as palavras, vindas da alma em chamas, como pérolas do coração, quente e pujante eram só de contentamento e satisfação.

Não somente o povo campinense se rejubila por ter mais um filho no Senado Federal, mas o povo cajazeirense também fica alegre porque mais um filho galga o posto de primeiro suplente, na pessoa de José Gonzaga Sobrinho, Deca, que ao lado do ex-senador e atual primeiro suplente, Raimundo Lira, renovam as nossas esperanças que em breve, ambos possam assumir a titularidade. Ainda ecoam na minha memória as palavras de Cássio, que se eleito, Deca iria assumir o senado, a exemplo do que ocorreu com Otacílio Jurema, que substituiu o senador João Arruda, em dezembro de 1955.

No cenário político-partidário, na nossa Cajazeiras, o médico Carlos Antonio, pré-candidato a prefeito, ganha um forte aliado que com seu carisma e esbanjando alegria e popularidade poderá dar uma grande ajuda na sua campanha. Cássio, sem dúvida será um “cabo eleitoral” na luta de Carlos para voltar a ser prefeito de Cajazeiras.

Estou ansioso para ver os números da eleição de Cássio, principalmente os obtidos na nossa região, que serão liberados pelo Tribunal Eleitoral da Paraíba, possivelmente ainda nesta sexta-feira, dia em que será proclamado eleito e convidado para ser diplomado e em seguida tomar posse no senado.
Nasce um novo dia na Paraíba. É um novo NEGO unido a uma liberdade, embora tardia. A vontade de Deus foi feita. É um fato para jamais ser esquecido. Vêm aí novas emoções, agora o cenário político é outro.

Da verve do povo paraibano
Um cidadão postou no tuite: neste domingo, Cássio vai para o SBT participar do programa TELETON para defender a criação da AACD em Campina Grande e Wilson Santiago vai para TV Record, ao programa do Gugu, para participar do quadro: “de volta para a minha terra”.

Zerinho
O meu fraterno amigo José Nello Zerinho Rodrigues está celebrando mais um ano de suas duas vidas: a do dia em que nasceu, 22 de outubro e a do dia em que fez o transplante de rim. Eu e Antonieta (que tem seu nome nas intenções de suas orações) queremos lhe dar nossos efusivos parabéns e lhe desejar muitas felicidades e plena saúde e que São Francisco continue lhe abençoando.
 

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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