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José Ronildo

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Venezuela

26/10/2018 às 14h12

Após a morte do ex-presidente Hugo Chávez, um nome populista que promoveu melhorias na qualidade de vida dos venezuelanos, principalmente para as classes mais pobres quem assumiu o poder desde então foi Nicolás Maduro, que tentou aplicar em seu governo a mesma política de Chávez.

As condições que o atual presidente encontrou, no entanto, eram bem diferentes das de quando Hugo assumiu: o preço do barril de petróleo, base da economia da Venezuela, baixou. Medidas de controle estatal próprias do chavismo, modelo de socialismo inspirado pelo bolivarianismo,  se mostraram insustentáveis dentro de um contexto de crise política e econômica.

Cinco anos depois, venezuelanos enfrentam uma situação complicada. Nos mercados, faltam alimentos, produtos de higiene e remédios. A inflação se encontra acima de 800% ao ano, aumentando o preço de insumos básicos, quando esses conseguem ser encontrados. As ruas se enchem de uma oposição cada vez mais radical, que encontra uma resposta igualmente radical por parte do governo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), já há 18 anos no poder.

A situação caótica provocou uma forte onda migratória de venezuelanos miseráveis para os países vizinhos da América Latina, principalmente o Brasil. Cerca de 50 mil venezuelanos entraram aqui após o agravamento da crise político-econômica na nação bolivarianista.

A economia na Venezuela é pouco diversificada e dependente. Aproximadamente 96% da renda está no petróleo, produto abundante no país, mas de valor que sofre oscilações. Itens de necessidade não são produzidos no país, dependendo da importação de países próximos, entre eles, o Brasil. O preço do barril de petróleo, de 120 dólares em 2008, caiu para menos de 50 dólares a partir de 2014. Além de perder a capacidade de importar, o país não pôde manter os investimentos sociais, um dos pontos mais positivos do governo de Chávez.

O controle nos preços, uma medida tomada por Hugo Chávez para evitar inflação, desestimulou investimentos de iniciativa privada dentro do país. Em alguns casos, a venda era desvantajosa para empresas privadas devido aos impostos o que ajudou a fazer com que os produtos sumissem das prateleiras. A dependência do Estado na economia prejudica o país, quando esse não consegue, sozinho, suprir as demandas da população.

Notas

*Júnior Araújo garantiu que não vai disputar a prefeitura de Cajazeiras em hipótese nenhuma, em 2020, pois foi eleito para ser deputado estadual quatro anos.

*O mais artista de todos em relação à campanha eleitoral deste ano, foi o prefeito de São João do Rio do Peixe, empresário Airton Pires, que procurou apoiar candidatos que estavam trazendo ou que poderiam trazer obras para o município, independente de grupo político.

*O ex-prefeito comemora o resultado da eleição e sua estratégia, tendo em vista que o município hoje é um canteiro de obras e para completar, todos os candidatos que ele apoiou, ganharam a eleição.

*Falar em Airton, ele pretende disputar um mandato de deputado estadual em 2022, se Zé Aldemir sair para federal.

*Com quem Zé Aldemir vai ficar em 2020, em São João: Luiz Claudino, que deverá ser o candidato de Airton Pires ou Régis Morais? Ele hoje é aliado dos dois.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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