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VÍDEO: “Não vou empregar família”, diz prefeito eleito de São Francisco ao falar da equipe de governo

Outro ponto indispensável, para Gerôncio Júnior, é que os futuros secretários residam no município, para que os salários deles sejam gastos no comércio local.

Por Juliana Santos

24/12/2020 às 16h04

O combate ao nepotismo foi uma das prioridades elencadas por Gerôncio Sucupira Júnior (Podemos), durante a campanha política desse ano, caso fosse eleito prefeito de São Francisco, cidade da região de Sousa, Sertão paraibano. Agora que vai assumir o executivo municipal, Gerôncio, está finalizando a composição do seu governo para os próximo quatro anos e garante que nenhum familiar dele irá assumir cargo de confiança na prefeitura.

Para o prefeito eleito é necessário ter capacidade técnica e também a vontade de servir a população e foi em comum acordo com a vice-prefeita Mirelle Casimiro (Podemos), José Rofrants e todo o grupo político, que o nepotismo seria combatido na gestão.

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Gerôncio garantiu que cargos do primeiro escalão não serão assumidos por nenhum familiar, mas afirmou que por capacidade técnica, eles poderão auxiliar os secretários. “Fui apoiado inclusive pela minha família sobre essa decisão. Apesar da capacidade de muitos da minha família, a exemplo do meu pai, ter a capacidade de colaborar com o governo. Mas eles vão orientando os secretários”, afirmou.

Outro ponto indispensável, para Gerôncio, é que o futuro secretário resida no município de São Francisco. “O secretário tem que morar na cidade e gastar o seu salário no município, pois a atual gestão tem 5 ou 6 secretários que moram em Sousa, e eu não posso prometer na campanha e agora vir com conversa mole”, explicou.

Ainda de acordo com prefeito eleito, no município são gastos em torno de R$ 35 mil com salários de prefeito, vice e secretariado e nada mais justo que esse valor, retorne para o comércio da cidade. “Isso é o mínimo, é o básico, o dinheiro deve sim ser gasto na sua totalidade dentro do município, é dever de casa, estamos exigindo isso de cada secretário que estamos conversando, além da questão política, competência e conhecimento na área de atuação”, completou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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