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Morre em Patos o pai de Lindemberg Fernandes, que sequestrou Eloá Cristina no famoso caso de 2008

O sequestro e morte de Eloá entrou para a galeria dos mais famosos casos policiais do país e foi o mais longo sequestro registrado pela polícia de São Paulo

Por Jocivan Pinheiro

12/12/2021 às 16h33 • atualizado em 12/12/2021 às 16h37

Faleceu neste sábado (11), no Hospital Regional de Patos, o agricultor José Luciano, mais conhecido como Zé Viola, 77 anos, pai biológico de Lindemberg Fernandes, acusado do sequestro e da morte da ex-namorada Eloá Cristina em 2008, em Santo André-SP.

Seu Zé Viola trabalhou por vários anos no Mercado Público de Carnes de Patos, mas atualmente trabalhava com apostas do Jogo do Bicho. O laudo indicou que ele faleceu de problemas cardíacos.

O sequestro de Eloá juntamente com a amiga Nayara Silva ganhou grande repercusão na mídia e entrou para a galeria dos mais famosos casos policiais do país. O cárcere privado das reféns durou mais de cem horas, tornando-se o mais longo sequestro já registrado pela polícia de São Paulo.

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Sequestro e morte de Eloá se tornou um dos mais famosos casos policiais do país (Foto: Danilo Verpa)

Relembre o caso

Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes, então com 22 anos, invadiu o apartamento da sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, no bairro Jardim Santo André, em Santo André, na Grande São Paulo, onde ela e colegas realizavam trabalhos escolares. Inicialmente dois reféns foram liberados, ficando Eloá e sua amiga Nayara Silva em poder de Lindemberg.

Após mais de cem horas de cárcere privado, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) e da Tropa de Choque da Polícia Militar explodiram a porta e entraram em luta corporal com Lindemberg, que atirou em direção às reféns. Nayara foi ferida com um tiro no rosto, mas sobreviveiu. Já Eloá morreu no hospital, vítima de dois tiros. Lindemberg foi preso e condenado a 98 anos e 10 meses de prisão. Em 6 de junho de 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 39 anos e três meses de prisão.

DIÁRIO DO SERTÃO

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