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VÍDEO: Mães com filhos autistas criam associação na cidade de Sousa-PB

A associação trabalha também para auxiliar no diagnóstico e tratamento terapêutico, com o objetivo de orientar também sobre os benefícios sociais disponibilizados pelo governo federal

Por Moisés Conrado com Welson Batista

23/07/2022 às 13h29 • atualizado em 23/07/2022 às 18h24

A secretária Fernanda Silva e a tesoureira Gisela Vieira da Associação MoveMentes da cidade de Sousa participaram do programa Diário News da TV Diário do Sertão e falaram sobre o belíssimo trabalho em auxílio às mães com filhos que nasceram com o transtorno do espectro autista.

O projeto social busca trazer uma maior conscientização para os pais que necessitam entender melhor sobre o transtorno, além de trabalhar a aceitação dos filhos e vencer o preconceito com o autismo. A associação trabalha também para auxiliar no diagnóstico e tratamento terapêutico, com o objetivo de orientar também sobre os benefícios sociais disponibilizados pelo governo federal.

“A gente tenta desmistificar tudo isso dentro do projeto, agora associação a partir de agosto, justamente para abraçar e acolher esses pais que estão recebendo o diagnóstico. Lembrando que, após o recebimento do diagnóstico, a criança não vai mudar, continua sendo seu filho, independentemente de qualquer coisa. O importante é os pais saberem e procurarem um norte de como vai direcionar o tratamento”, disse.

O projeto já tem mais de 150 membros na cidade de Sousa e região, os mesmos serão convidados para se tornarem associados a partir de agosto, com a evolução do projeto social para o nível de associação. Segundo as participantes, está sendo viabilizado um espaço físico para atividades de recreação com oficinas para as crianças. A ação busca uma maior proximidade com os pais para acolher famílias necessitadas, sem condições financeiras, que precisam de apoio. Para Fernanda e Gisela há a necessidade de acolher os pais e instruir a continuação do serviço também em casa, com acompanhamento e instruções pediátricas.

“Precisamos reconhecer que sim, eles tem limitações, mas eles também tem muitas habilidades inseridas que muitos pais não procuram desenvolver e apenas focam na deficiência. A gente quer fazer isso, primeiro capacitar esses pais e ver o que o filho deles tem que eles ainda não enxergaram”, frisou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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