VÍDEO: Em entrevista divertida e emocionante, a cabeleireira ‘Pingo’ revela detalhes sobre a sua trajetória

O Interview Personalidades recebeu a cabeleireira Cristiana Pereira Batista, que contou detalhes de sua vida, o início da sua profissão, como foi a perda do pai, do irmão e do marido.

Mais conhecida como Pingo Cabeleireira, ela é natural de Cajazeiras, tem uma filha, é formada em História pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e contou como ganhou o apelido.

Segundo ela, o nome surgiu ainda na infância, quando estudava no Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Por ser pequena, seus colegas lhe apelidaram dessa forma.

“Os colegas começaram a me chamar de pingo porque eu era muito pequenininha, magra e eu tinha uma amiga que era gorda e alta e eu só andava com ela, por isso as pessoas passaram a me chamar de pingo, e daí pegou”, disse.

Pingo perdeu o pai ainda jovem e falou sobre a força que a mãe representa em sua vida. “Dona Ceci, mulher forte, guerreira, me ensinou a olhar a vida sempre de frente, não deixar esmorecer em momento algum. Ela é mãe, é pai, é amiga, é conselheira, ela puxa a orelha, ela é tudo”.

Ao relembrar a infância, a cabeleireira narrou momentos de brincadeiras nas ruas e das visitas ao sítio dos avós. Pingo falou também do pai e de como ele influenciou para ela ser quem é hoje.

“Lembro muito do meu pai, que a gente brincava muito em casa com ele. Ele era muito divertido e a gente brincava de fazer cabana, de se esconder e ele sempre participava de tudo. Eu tive muita sorte, graças a Deus. Meu pai morreu cedo, mas o que ele deixou, até hoje, faz parte da minha personalidade, o que ele me ensinou”, enfatizou.

Pingo nos estúdios da TV Diário do Sertão (Foto: Kawã Vitor)

Ela contou que o interesse pela profissão começou muito cedo, e aos 13 anos de idade conseguiu seu primeiro emprego. “Eu morava vizinha a Joelma Cabelereira, eu me inspirei nela, eu aprendi com ela, porque eu ficava lá brincando na casa dela com a irmã dela mais nova e eu via ela cortando, escovando e daí eu aprendi só olhando”.

Seu primeiro salão é o mesmo que ela tem hoje em dia. Pingo contou que era o prédio onde o avô tinha um laboratório de próteses e ao ficar doente, teve que ir para Juazeiro do Norte, no Ceará, para se tratar. Então o pai reformou o prédio e ela abriu o salão.

Pingo destaca que é católica com ‘um pé no espiritismo’. Ela té narrou o caso de uma ‘cirurgia espiritual’ que o pai fez. “Ele não dormia, tudo que ele comia vomitava por causa dessa tosse, era uma coisa agoniante. E como ele não tinha nenhuma luz, ele disse ‘eu vou fazer essa cirurgia espiritual, eu não tenho o que perder, já estou doente mesmo’, e ele fez a cirurgia e ele ficou curado dessa tosse”, revelou.

A cabeleireira é viúva há 10 anos e relembrou a perda do marido. “Quando você perde alguém que ama, é muito difícil. Você passa um tempo para poder voltar a caminhar novamente com alegria, você passa um tempo triste”, disse.

Acompanhe o trabalho da cabeleireira pelo seu Instagram oficial, @cabeleireirapingo.

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