header top bar

section content

VÍDEO: ‘É uma vida e tem que ser protegida’, diz escrivã da Polícia Civil sobre descriminalização do aborto

Elisangela Dantas falou que a comoção social provavelmente fará com que o STF continue adiando a decisão

Por Diário do Sertão

11/10/2023 às 19h09 • atualizado em 11/10/2023 às 19h12

No programa Diário News, da TV Diário do Sertão, o apresentador Caliel Conrado recebeu a escrivan da Polícia Civil Elisangela Dantas, a advogada Tatiana Crispim, a professora Solange Nogueira e a atriz e repórter Priscila Tavares no novo quadro, ‘Trocando Ideias’, para debaterem sobre a descriminalização do aborto no Brasil.

A escrivã cajazeirense, Elisangela Dantas, falou sobre a retomada da discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) para descriminalização do aborto com até 12 semanas de gestação.

“É um assunto muito polêmico, porque a gente sabe que cada situação é diferente, cada cabeça é um mundo diferente, cada família tem suas dificuldades, suas facilidades, a sua educação”, disse.

Se colocando contrária a descriminalização ela afirma: “Eu entendo que o feto, o embrião antes das 12 semanas já tem um DNA e se ele tem um DNA ele não é extensão da mãe, se ele não é extensão da mãe, se ele já é uma vida, então, tem que ser protegida”.

Elisangela atribui o alto número de abortos clandestinos realizados anualmente no país a falha nas campanhas contraceptivas. Segundo ela, um maior investimento nas campanhas contraceptivas evitaria o aborto e consequentemente a morte de mães e fetos em todo país.

Para a escrivã, a decisão sobre a descriminalização do aborto deve ser unicamente do STF, mas que a comoção social provavelmente fará com que o Supremo continue adiando a decisão.

“Cada um luta com as armas que tem. Diante da solicitação ao STF, é claro que deve ser uma decisão do STF, porém é lógico que nós vivemos num país de âmbito religioso, seja católico, evangélico e demais religiões que vão, talvez, em ato extremo, ímpar, se unir, porque a maioria dessas religiões, que também tem mulheres e que mulheres se sentem representadas, talvez se unam e vá galgar nessa sociedade que batam na porta do STF e do Congresso”, completou.

Assista ao debate completo no programa Diário News:

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: