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Garçom acusado de assalto a passageiros de ônibus e clientes de motel diz que estava inconsciente

Orlando Alves revela que imaginou que seria morto pela polícia

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09/08/2010 às 10h56

O garçom Orlando Alves da Silva, de 32 anos, residente no Sítio Dois Riachos, município de São Francisco, preso na última sexta-feira (6) após realizar dois assaltos na cidade de Sousa contou ao programa Cidade Notícia que estava inconsciente no momento em que praticou os crimes de roubo a mão armada.
O acusado revelou que havia ingerido bebida alcoólica e uma substância chamada “rupinol” que segundo ele foi misturada ao álcool.

A prisão de Orlando foi feita pelo Grupo de Choque do 14º Batalhão de Polícia Militar de Sousa depois dele ter roubado passageiros de um ônibus que seguia para São Francisco e dois clientes que se encontravam no Motel Dino, em Sousa por volta das 11h30.

A polícia informou que o garçom foi abordado numa moto de cor prata tomada de uma das vítimas que estavam no motel. Durante a fuga do assaltante e perseguição policial, Orlando chegou a sofrer uma queda perto do Rancho dos Ciganos. Conta a PM que foi alvejada à bala e revidou os tiros.

O acusado foi atingido de raspão e preso com um revólver calibre 32, quatro munições deflagradas e duas intactas, além de uma faca-peixeira, dois celulares e a quantia de R$ 122,00 em dinheiro, cartões de crédito e um touca.

Ao repórter Ivandney Sena, Orlando Alves acusou os militares de espancamento e revelou que pensou que seria morto pelos policiais do Grupo de Choque. Segundo ele, foram disparados mais de vinte tiros durante a perseguição. O acusado também confessou que deu dois tiros no portão do motel após assaltar os clientes.

Chinezinho, como é conhecido se mostra arrependido e mesmo acreditando que não terá o perdão da população sousense, ao final do cumprimento da pena, tentará uma nova vida em outra cidade, pois confia no perdão de Deus.

Levi Dantas do DIÁRIO DO SERTÃO em Sousa

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