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Senador de Cajazeiras manifesta preocupação com a seca e cobra urgência na transposição

Lira defende que a transposição é a solução definitiva para o problema de escassez de água na região

Por Jocivan Pinheiro

23/09/2016 às 19h19 • atualizado em 24/09/2016 às 21h54

Raimundo Lira fala à Rádio Senado

Raimundo Lira fala com repórteres

A escassez de chuvas em várias regiões do país, principalmente no Nordeste, tem preocupado o Senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Ele lembrou que o longo período de estiagem provoca crise hídrica e coloca cidades em estado de emergência. No Nordeste, a seca, que já dura 5 anos, é considerada uma das mais severas em décadas.

O senador paraibano, que é presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras De Transposição do Rio São Francisco, lamentou que, apesar da criação de órgãos como a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), não existe qualquer trabalho de revitalização ou criação de novas barragens para a região.

Lira defende que a transposição é a solução definitiva para o problema de escassez de água na região, visto que beneficiará mais de 12 milhões de nordestinos. “O governo federal precisa colocar como de urgência urgentíssima, como principal projeto nacional, a conclusão da transposição” apelou ele, em entrevista à Rádio Senado.

A crise hídrica, segundo ele, afeta milhões de paraibanos, visto que o Estado passa por uma redução drástica no nível dos mananciais. Lira lembrou que o açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, praticamente secou, devido à seca rigorosa, operando no “volume morto”, o que obrigou a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) a ampliar o racionamento em Campina Grande e demais cidades do Compartimento da Borborema, abastecidas por Boqueirão.

Em recente pronunciamento no Senado, Raimundo Lira voltou a cobrar soluções para esta crise hídrica. Ele também reafirmou que a construção de um ramal de 30 km, interligando o eixo norte do projeto de transposição à cabeceira do Rio Piancó, vai assegurar o abastecimento de água do conjunto de barragens Coremas-Mãe D’água.

De acordo com o senador, a seca que atinge a região reduziu a 10% de sua capacidade o volume de água em Coremas-Mãe D’água, o que mostra a importância da obra quando estiver concluída. Lira explicou ainda que o Banco Mundial financiará a obra, mas lembrou que tudo isso somente vai funcionar se, concomitantemente, forem implantadas ações para revitalizar o Rio São Francisco.

DIÁRIO DO SERTÃO com Assessoria

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