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Pouca água foi armazenada nos reservatórios durante as chuvas; Meteorologia diz que dois açudes do Sertão não chegarão ao fim do ano

Os reservatórios de Coremas e Mãe d' Água, no Sertão Paraibano, têm atualmente 8,8% e 5,5% respectivamente o que corresponde a 52.364.432 de metros cúbicos de água e 31.412.188 de metros cúbicos de água

Por Campelo Sousa

02/05/2017 às 15h52 • atualizado em 02/05/2017 às 15h53

Açude Estevam Marinho em Coremas (Foto: Diário do Sertão / Zildo Vicente)

A maioria dos grandes açudes que abastecem as cidades do semiárido da Paraíba armazenaram pouca água em 2017, confirmando a previsão hidrológica realizada no final de Dezembro de 2016 feita pelo físico, meteorologista e mestre em Meteorologia Rodrigo Cézar Limeira, colunista do Portal Diário do Sertão.

Com a estação chuvosa terminando no final de Maio, a situação de maioria dos grandes reservatórios continua crítica, ocasionando a continuidade da seca hídrica no interior paraibano este ano.

Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), dos 126 reservatórios, 42 estão com menos de 20% de suas capacidades, 46 estão praticamente secos, ou com menos de 5% de suas capacidades, outros 36 estão com volume superior a 20%, e 03 reservatórios estão sangrando atualmente no estado.

Os reservatórios de Coremas e Mãe d’ Água, no Sertão Paraibano, têm atualmente 8,8% e 5,5% respectivamente o que corresponde a 52.364.432 de metros cúbicos de água e 31.412.188 de metros cúbicos de água. A recarga de Mãe d´Água até agora foi minima, e a de coremas de apenas 38 milhões de metros cúbicos de água em 2017.

Segundo Rodrigo Cézar Limeira, as recargas dos dois mananciais são pequenas, pois Mãe d´Água continua quase seco e Coremas que tem atualmente 52 milhões de metros cúbicos até a presente data de 02 de Maio, apresenta consumo que se aproxima de 15 milhões de metros cúbicos por mês. Portanto, a recarga do manancial é insuficiente para atender as demandas de consumo dos municípios de Paraíba e Rio Grande do Norte até o final do ano.

DIÁRIO DO SERTÃO

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