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VÍDEO: Agência dos Correios de Cajazeiras adere a greve e fecha suas portas a partir desta quinta-feira

Funcionários reivindicam aumento salarial de 8%, retorno do plano de saúde, lutam contra privatização da empresa e por mais segurança no trabalho

Por Jocivan Pinheiro

27/09/2017 às 18h17 • atualizado em 27/09/2017 às 18h21

A partir desta quinta-feira, dia 28, a agência dos Correios de Cajazeiras entra em greve geral por tempo indeterminado seguindo orientação do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB). A greve nos Correios da Paraíba já havia sido deflagrada no dia 20 deste mês, mas só amanhã a agência de Cajazeiras vai aderir por completo.

Os funcionários reivindicam aumento salarial de 8%, retorno do plano de saúde, lutam contra privatização da empresa e por mais segurança no trabalho.

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Apesar de reivindicarem aumento salarial, o dirigente do Sintect-PB em Cajazeiras, Mendonça Neto, diz que a luta prioritária é em nome da retomada de direitos trabalhistas que foram retirados pelo governo Temer e contra a privatização da empresa.

“Nós não estamos brigando por aumento de salário. Nós estamos querendo garantir nosso emprego, manter essa agência funcionando. Nós estamos em defesa da empresa, que está sendo assassinada cruelmente. É um crime contra esse patrimônio de 350 anos chamado Correios”, justifica o sindicalista.

Durante o período de greve os serviços de postagem e entrega de correspondências e encomendas vão ficar suspensos. As agências vão funcionar em atividade interna, sem atendimento ao público.

Funcionários dos Correios de Cajazeiras

O Procon avisa que contas não recebidas por conta da greve podem ser pagas no primeiro dia útil após o fim da greve, mas desde que não tenha sido possível acessar a conta de outra forma. O órgão orienta que os consumidores procurem acessar seus boletos por outras vias, como por telefone ou internet.

“A gente faz esse movimento tendo consciência de que também está prejudicando os usuários do Correios. Mas nós também somos vítimas de gestão irresponsável, inoperante, que deixa uma empresa que tem uma história de 350 anos acabar dessa forma”, ressalta Mendonça Neto.

DIÁRIO DO SERTÃO

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