header top bar

section content

NA REGIÃO DE CAJAZEIRAS: Com quase 200 kg, mulher clama por ajuda e diz que tem medo de morrer: “Eu já não vivo mais”. VEJA VÍDEO!

Medindo 1,56m de altura, a dona de casa Maria Andrade da Silva, 29 anos, precisa de ajuda para realizar uma cirurgia de redução de peso

Por Jocivan Pinheiro

24/05/2018 às 16h45 • atualizado em 24/05/2018 às 17h49

Medindo 1,56m de altura e pesando 167kg, a dona de casa Maria Andrade da Silva, de 29 anos, precisa de ajuda para realizar uma cirurgia de redução de peso. Com obesidade mórbida diagnosticada, realizar tarefas domésticas simples em casa tem se tornado um desafio cada vez maior.

Maria reside com a mãe e três filhos em uma casa simples no distrito São José, em Bom Jesus, Alto Sertão paraibano. Por causa do excesso de peso ela não tem condições de trabalhar e ajudar no sustento da família. O dia a dia é difícil.

VEJA TAMBÉMObesidade não tem a ver com “vício em comida”, prova estudo

Atualmente, Maria está com 167 kg

Não bastasse a dificuldade de se locomover, ela corre risco de sofrer um ataque cardíaco ou um AVC bem maior do que pessoas com peso regular. Todas essas complicações a levaram a procurar a TV Diário do Sertão para pedir ajuda.

Maria está fazendo acompanhamento médico e nutricional em um hospital de João Pessoa desde 2010, mas a tão sonhada cirurgia de redução de peso nunca foi possível porque, além de não ter dinheiro para pagar, os médicos alegam que ela precisa perder muitos quilos ainda para não correr maiores riscos durante o procedimento. Porém, seu peso só aumenta.

“Não é uma questão de não querer [perder peso] porque você é desleixado. Não é isso, porque eu sou uma pessoa humilde e nem tenho condição de comer bem. É porque, infelizmente, é uma doença muito crônica”, diz ela, justificando porque não consegue atingir o peso ideal de cirurgia.

VEJA MAISMédico cirurgião fala sobre obesidade, diabetes e doenças do aparelho digestivo

Maria ao lado da mãe

No entanto, uma oportunidade surgiu. Maria afirma que descobriu um hospital na cidade de Campina Grande do Sul, no Paraná, que realiza a cirurgia pelo SUS em, no máximo, oito meses. Mas para isso ela precisa estar residindo temporariamente na cidade. Diante dessa possibilidade, ela faz um apelo à sociedade, através da reportagem da TV, para que a ajude a arcar com as despesas da viagem e da moradia em Campina Grande do Sul.

“Tenho dificuldade de locomoção e dificuldade para dormir. Na verdade eu já não vivo mais, eu vejo a vida passando na minha frente e tudo que eu quero é operar para poder ter uma vida normal”, clama a dona de casa.

Maria sonha com cirurgia de redução de peso

Além das limitações físicas, Maria também sofre preconceito. “É muito difícil porque eu estou carregando praticamente duas pessoas em um corpo só, então para fazer uma simples tarefa doméstica eu tenho dificuldade. Isso me deixa muito triste porque eu moro com minha mãe, tenho três filhos e minha mãe é muito doente. Eu me sinto muito mal com isso porque era eu quem deveria fazer tudo dentro de casa, mas infelizmente eu não posso porque meu corpo é muito pesado”.

Como ajudar

A família disponibilizou duas contas para as pessoas depositarem qualquer quantia em dinheiro, uma na Caixa Econômica Federal (Agência 0040, Operação 013, Conta 00030910-9) e outra no Bradesco (Agência 1053, Conta 0018129-3). Para outro tipo de ajuda, podem entrar em contato com nossa reportagem pelo telefone (83) 9.9144-0709.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: