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VOLTA DA SECA? Meteorologista prevê perda de lavoura em 2019 para Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras

Ele disse que de fevereiro a maio as chuvas serão muito irregulares na região, o que trará prejuízos aos agricultores.

Por Diário do Sertão

29/12/2018 às 15h45 • atualizado em 29/12/2018 às 15h47

Meteorologista prevê perda de lavoura em 2019

O físico e meteorologista Rodrigo Cézar Limeira, da cidade de Sousa divulgou esta semana previsões de chuvas acima da média no mês de janeiro de 2019, para as cidades Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras.

+ “Profeta das Chuvas” contesta meteorologista e prevê muita chuva para o ano de 2019 no Sertão da Paraíba

Segundo Limeira, apesar de muita água no primeiro mês do ano, 2019 terá perda de lavouras, pois o fenômeno El Niño está de volta ao Nordeste brasileiro.

Ele disse que de fevereiro a maio as chuvas serão muito irregulares na região, o que trará prejuízos aos agricultores.

Ceará
Neste mês a Fundação Cearense de Meteorologia disse que “o El Niño está ganhando força no Oceano Pacífico. O fenômeno, que aquece as águas a oeste da América do Sul, contribui para afastar nuvens de chuva do Estado. Contudo, de acordo com a meteorologista Meiry Sakamoto, da Funceme, o cenário ainda traz esperança para o sertanejo: as águas do Oceano Atlântico também estão aquecidas. Neste caso, elas aumentam a tendência de precipitações no Ceará”.
A pesquisadora ainda ressaltou que o El Niño deve ser fraco ou moderado. “Temos a chance de ter uma estação chuvosa irregular, mas com volume de chuva um pouco melhor”, disse.

Profeta popular
O profeta das chuvas do município de Conceição, no Vale do Piancó, o agricultor Pedro Pina, 88 anos não concorda com a previsão do meteorologista Rodrigo Limeira, onde afirmou nessa Terça-feira (25), que a La Niña acabou e a tendência para 2019 é o Pacífico Central normal ou a volta do El Niño, ou seja, um ano de poucas chuvas. “Vai ser igual a este ano porque Deus está no céu e vai mandar chuva”, profetizou Seu Pedro.

Fenômeno
El Niño são alterações significativas de curta duração (15 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima. Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño). Seu papel no aquecimento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.

DIÁRIO DO SERTÃO

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