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Motoristas de transportes alternativos se reúnem com políticos na ALPB: “Agora é obedecer e obedecer”

A preocupação dos alternativos é maior porque uma lei federal sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro aumenta a punição para motoristas de transporte irregular

Por Campelo Sousa

28/08/2019 às 15h10 • atualizado em 28/08/2019 às 15h15

O programa “Olho Vivo” da TV Diário do Sertão conversou nesta quarta-feira (28) com Jeucimar Castelo, presidente do Sindicato de Taxistas e Alternativos e ele falou sobre a reunião realizada em João Pessoa nesta segunda-feira (26) para protestar contra a alteração na Lei que altera o Código Brasileiro de Trânsito sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) aumentando a punição para motoristas de transporte irregular.

Castelo declarou que se reuniu com políticos na Assembleia Legislativa em João Pessoa, para tentar buscar uma solução que não prejudique os profissionais dos transportes alternativos:

“Os deputados se reuniram com os representantes da categoria para tentar resolver essa questão. Unidos venceremos, mas é preciso a união”, disse Castelo.

O presidente do Sindicato alegou que a Lei que altera o Código Brasileiro de Trânsito aponta que o estado que possui esse tipo de transporte deve adequá-lo.

“É necessário organização dos transportes alternativos, é preciso fazer relatórios de passageiros nos Postos da Polícia Rodoviária Federal, entre outras adequações, essa lei veio para tirar o amadorismo, não temos mais o que fazer, agora é obedecer e obedecer”, finalizou.

O que diz a lei?
A preocupação dos alternativos é maior porque uma lei federal sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro aumenta a punição para motoristas de transporte irregular. A lei 13.855 altera o Código Brasileiro de Trânsito e entra em vigor no dia 9 de outubro. Ela transforma infração gravíssima e estabelece a perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no caso de transporte de passageiros sem autorização.

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DIÁRIO DO SERTÃO

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