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VÍDEO: Sindicato debaterá problema da água em Sousa nesta quarta: “Se já vinha ruim, hoje está péssimo”

Sindiágua-PB pretende se reunir com lideranças locais, vereadores e prefeito

Por Jocivan Pinheiro

01/10/2019 às 16h51

Os sindicalistas ligados ao Sindiágua-PB (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgotos do Estado da Paraíba) estiveram nesta terça-feira (01) visitando o Sertão paraibano, com a prioridade de debater a problemática do abastecimento de água na cidade de Sousa.

De acordo com José Reno, presidente do Sindiágua-PB, o sindicato pretende se reunir com lideranças locais, vereadores e prefeito, nesta quarta-feira (02), no auditório da UFCG de Sousa, para ampliar o debate sobre o tratamento e distribuição de água por parte do Daesa (Departamento de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Sousa).

“Se já vinha ruim, hoje está péssimo. Água é vida, não pode ser tratada dessa forma. E o mais impressionante, que para nós é muito perigoso, é a questão do destino do esgoto. Continua daquela mesma forma”, avalia José Reno.

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Geraldo Quirino e José Reno, vice-presidente e presidente do Sindiágua-PB, repsectivamente

O vice-presidente do Sindiágua-PB, Geraldo Quirino, chamou a atenção da população sousense para a atual situação do abastecimento. Segundo ele, os serviços estão precários.

“Se a Cagepa não estivesse entregando a água em Sousa, o caos já estava lá há muito tempo. Essa água está sendo estragada, o sistema está sucateado. É tanto que, por mais que tenha água, ela não chega ao seu destino, que é o consumidor. E quando chega, é mal utilizada e jogada de forma errada na rede coletora de esgoto”.

De acordo com o sindicato, o problema ainda se agrava mais ainda porque a rede de esgotos de alguns bairros da cidade de Sousa não tem destino correto.

Outra luta constante do Sindiágua-PB é contra as privatizações propostas pelo presidente Jair Bolsonaro. Na sexta-feira (27), o sindicato realizou na Assembleia Legislativa um seminário sobre o Projeto de Lei 3261/19, que altera o marco regulatório do saneamento público no país.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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