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VÍDEO: Advogado explica decisão que revogou as prisões de ciganos acusados de matarem taxista em Sousa

Juíza substituta da 1ª Vara da Comarca de Sousa, em harmonia com parecer do Ministério Público, revogou as prisões preventivas dos cinco ciganos acusados

Por Jocivan Pinheiro

12/12/2021 às 14h31 • atualizado em 12/12/2021 às 22h22

A juíza substituta Carolina Silvestrini de Campos Rocha, da 1ª Vara da Comarca de Sousa, no Sertão paraibano, em harmonia com parecer do Ministério Público, revogou as prisões preventivas dos cinco ciganos acusados de terem assassinado o taxista Cícero Gomes de Abreu em dezembro de 2020, no município de Sousa.

A audiência de julgamento estava marcada para acontecer na quinta-feira (9), mas foi remarcada para o ano de 2022 porque o juiz titular está de férias e também porque houve choque de pauta entre a 1ª e a 2ª Vara da Comarca.

Os advogados de defesa Ozael da Costa Fernandes, José Policarpo Dantas Neto, Hugo Abrantes Fernandes, João Marques Estrela e Abdon Salomão Lopes Furtado conseguiram uma liminar de soltura dos acusados com base no princípio de presunção de inocência até haver julgamento.

“Nós da defesa entendemos, então, que a manutenção da prisão preventiva dos acusados por mais tempo que o razoável, configura uma antecipação de pena, que é vedada na nossa Legislação por ir em desarmonia com o princípio da presunção de inocência contido na Constituição Federal”, explicou o advogado Policarpo Dantas ao Diário do Sertão.

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Taxista Cícero Gomes de Abreu foi encontrado morto em dezembro de 2020 (Foto: Arquivo Pessoal)

O caso

Na tarde do dia 14 de dezembro de 2020, o corpo do taxista Cícero Rodrigo Abreu foi encontrado no Sítio Conceição, às margens de um açude. A polícia começou a investigar a possibilidade do taxista ter sido assassinado por vingança, já que na noite do dia 13 ela havia se envolvido em um acidente que vitimou fatalmente dois homens e uma criança da comunidade cigana, na BR-230.

Ainda de acordo com a polícia, o corpo do taxista foi encontrado por um vaqueiro que passava pelo local, com marcas de violência e uma corda no pescoço.

DIÁRIO DO SERTÃO

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