VÍDEO: Reumatologista do UNISM explica fases da Chikungunya e diz que sequelas podem demorar anos

O reumatologista Fellipe Claudino, do Centro Universitário Santa Maria (UNISM) de Cajazeiras, participou do programa Diário News da TV Diário do Sertão e explicou como se dá o processo da Chikungunya e alertou os telespectadores quanto às sequelas deixadas pela doença

Ele disse que há semelhanças entre as arboviroses, enfermidades as quais são causadas pela picada do mosquito Aedes aegypti: Dengue, Zika e Chikungunya. O profissional explicou que mesmo com características parecidas como dores de cabeça e febre, a Chikungunya diferencia um pouco das demais por apresentar dores e inchaço nas articulações desde o início dos sintomas.

FASES DA DOENÇA

Dr. Fellipe Claudino explicou que a Chikungunya se divide em três fases: aguda (dura cerca de 7 dias); sub-aguda (quando passa dos 7 dias e chega a mais ou menos 15 dias, mas não ultrapassa 3 meses); e por último, a fase denominada de crônica, que é quando passa dos 90 dias.

“A partir deste terceiro mês da cronificação, o tratamento fica um pouco mais complicado, porque a inflamação ela fica se perpetuando, é como se a gente tivesse tentando enxugar gelo, então a melhor fase para bloquear é ainda na fase aguda ou sub-aguda”, ressaltou.

O médico disse que os sintomas podem persistir dias, meses ou até anos. Ele explicou também que não são todas as pessoas que desenvolvem sequelas persistentes, mas cerca de 50% apresentam as consequências.

PROFISSIONAL QUALIFICADO

O profissional falou que na fase aguda, o paciente pode ser tratado por um clínico geral. Neste período, segundo o médico, o tratamento é feito mediante analgésicos e hidratação, porque é um momento que tem que diferenciar bem da Dengue Hemorrágica, visto que, há medicamentos que pode aumentar o risco de sangramento.

Ele enfatizou que após duas semanas com a persistência dos sintomas, é importante procurar um reumatologista.

“Passou de 15 dias procure um reumato ou pede um encaminhamento para um reumato com um médico do seu postinho para ter um tratamento adequado e evitar as complicações da doença”, destacou o médico.

Veja a entrevista completa no vídeo que está no topo do texto.

DIÁRIO DO SERTÃO

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