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VÍDEO: Engenheiro civil discorre sobre a história, problemas e estrutura do Açude Grande, de Cajazeiras

Um dos problemas citados pelo profissional foi a questão dos esgotos. Ele disse que a solução seria a reutilização das águas residuárias através de estações de tratamento

Por Luiz Adriano

18/10/2022 às 20h04 • atualizado em 18/10/2022 às 20h08

O engenheiro civil Fernando Figueiredo, durante sua participação no Quadro Diário de Obras, no programa Diário News da TV Diário do Sertão desta semana, falou sobre o Açude Grande, de Cajazeiras. Ele discorreu sobre a história do manancial, problemas de saneamento básico e estrutura do equipamento.

INÍCIO

O profissional disse que de princípio, no ano de 1915, o açude foi feito para ser da família fundadora da cidade, ou seja, familiares do Padre Rolim. Entretanto, exatamente neste ano houve uma das maiores secas no sertão nordestino, o que levou a um ano depois, ao governo federal expandir a obra e construir de fato, o manancial.

Fernando citou o livro de Raquel de Queiroz intitulado de ‘O Quinze’, que retrata a história da construção do Açude Grande.

Em 1916 com o intuito de dar segurança hídrica á população em meio à seca, foi então concluída a benfeitoria.

Açude Grande em Cajazeiras. (Foto: Francisco Cartaxo).

ESGOTOS

Quanto à questão dos esgotos que hoje é um problema do Açude Grande, o engenheiro disse que este é um fato que se repete em várias cidades do Brasil.

Ele explicou que o foco do problema está na falta de planejamento histórico, ou seja, os mananciais fazem parte da construção histórica do local e por conta da geologia, tendo um relevo mais baixo de onde foram construídas as residências, naturalmente os resíduos e as águas residuárias, isto é, os esgotos, acabam desaguando dentro dos mananciais.

O profissional também enfatizou que o aumento da população e a permanência da cultura de jogar os dejetos para locais mais fácies, “virou um problema terrível”.

RESOLUÇÃO

Fernando Figueiredo ressaltou a importância da reutilização das águas de esgotos. Ele destacou que essas águas residuárias, “têm um potencial econômico incrível, porque é uma água que após tratada, ela tem um nível muito alto de nutrientes para agricultura, para plantas, então elas têm um alto nível de reutilização”.

ESTRUTURA

O engenheiro civil falou ainda que não tem como precisar a questão de um suposto perigo sobre um possível rompimento da barragem, porque não há um estudo periódico sobre a estrutura física do local.

“É sempre necessário fazer uma avaliação constante, um estudo geológico, um estudo ambiental para ver as condições. Eu não tenho como dizer que sim e nem que não, porque esse estudo ainda não existe, esse estudo regular, feito anualmente”, pontuou.

Fernando Figueiredo é engenheiro civil e professor do IFPB campus de Cajazeiras. Ele participa todas as segundas-feiras do programa Diário News da TV Diário do Sertão, com a coluna semanal ‘Diário de Obras’.

Para saber mais sobre o profissional, basta segui-lo no Instagram: @fernandofigueiredos ou se inscrever em seu canal do Youtube: Canal do Fernando Figueiredo.

DIÁRIO DO SERTÃO

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