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VÍDEO: Léa Silva admite que aderiu a Pedro a pedido de Efraim e nega mal-estar com grupo de João Azevêdo

A vereadora de Cajazeiras afirma que não recebeu nenhum convite do grupo do governador João Azevêdo. "Eu não fui convidada para participar deste pleito"

Por Jocivan Pinheiro

25/10/2022 às 19h01 • atualizado em 25/10/2022 às 19h04

A vereadora Léa Silva (Cidadania) admitiu, no programa Olho Vivo desta terça-feira (25), que mudou de lado e passou a apoiar o candidato ao governo Pedro Cunha Lima (PSDB) a pedido do ex-senador Efraim Morais, pai do senador eleito Efraim Filho (União), ambos antigos aliados da vereadora.

Além disso, Léa afirma que não recebeu nenhum convite do grupo do governador João Azevêdo (PSB), adversário de Pedro na disputa. A vereadora apoiou João no 1º turno das eleições.

“Eu não fui convidada para participar deste pleito a não ser pelo [ex] senador Efraim Morais. Eu não conversei com ninguém. Eu fui a João Pessoa por um problema pessoal, aí fui à casa de Efraim Filho dar um abraço por ter sido eleito, e pedi a ele: ‘saiba que Cajazeiras deu uma votação menor porque eu sou pequena. Quem tinha grande votação para dar aos outros não era eu, não era meu grupo'”, explicou a vereadora.

Léa Silva participou de um evento de Pedro Cunha Lima na cidade de Sousa ao lado de outros vereadores de Cajazeiras que aderiram ao candidato tucano. A parlamentar nega que essas adesões tenham sido articuladas por ela, mas admite que a partir de agora vai buscar apoios para Cunha Lima. “Está havendo agora [articulação], porque nós temos que mostrar que há diferença”.

Léa disse ainda que não teme retaliação ou clima de mal-estar entre ela e o grupo que apoia João Azevêdo em Cajazeiras, encabeçado pelo deputado estadual reeleito Júnior Araújo (PSB) e pelo ex-prefeito Carlos Antônio. “Nós somos amigos, indiferente de qualquer situação. Quero bem aos dois. Eu não vivo uma democracia, não? Eu vivo a democracia”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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