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VÍDEO: Multa ao partido de Bolsonaro e CPI contra ministros agitam Brasília, destaca jornalista

Deputado federal do Rio Grande do Sul anunciou que já existem 181 assinaturas no requerimento para protocolar uma CPI de suposto abuso de autoridade de ministros do STF

Por Luis Fernando Mifô

25/11/2022 às 19h45 • atualizado em 25/11/2022 às 19h52

Em participação no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o correspondente Umberto Pinheiro, diretamente de Brasília, fala sobre a movimentação política no Congresso Nacional para tentar colocar em votação a “CPI do abuso de poder” e também a repercussão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que multou o partido do presidente Jair Bolsonaro, PL, em R$ 22,9 milhões de reais após tentativa golpista de contestar as eleições.

Segundo Umberto Pinheiro, o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) anunciou que já existem 181 assinaturas no requerimento para protocolar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do suposto abuso de autoridade de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE. “Com as assinaturas, o grupo já pode formalizar esse requerimento à mesa diretora da casa, já que o número de signatários necessários para a apresentação é de 171 parlamentares”, explicou.

O documento protocolado tem a intenção de investigar ministros do Supremo que, segundo os congressistas, vêm cometendo ações “abusivas” e suposta prática de “censura”.

Alexandre de Moraes x PL

Na terça-feira (22), o Partido Liberal (PL) entrou com pedido no TSE de verificação extraordinária do resultado do segundo turno das eleições. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou o pedido e considerou que a ação do partido não apresentava qualquer indício ou prova de fraude que justificasse a reavaliação de parte dos votos registrados pelas urnas. O partido ainda foi condenado pelo ministro a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. O partido disse que vai recorrer da decisão.

Os parlamentares também estão tentando convencer o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) a colocar em votação o impeachment de Alexandre de Moraes e de Luís Roberto Barroso, ministro do STF. O episódio que aconteceu nos Estados Unidos, em que Barroso falou “perdeu, mané, não amola” para um manifestante golpista, assim como ele ter supostamente negociado com o Congresso a retirada de membros da Comissão de Constituição e Justiça para não aprovar a PEC da impressão de comprovante de voto também foram colocados no documento para o pedido de impeachment.

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