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VÍDEO: Mãe reclama de mal atendimento na UPA de Pombal e médico diz que agiu legalmente

A mulher disse que foi gritada pelo profissional de saúde e que ele teria batido a porta "na cara dela". O médico procurou a reportagem e deu sua versão

Por Luiz Adriano

09/12/2022 às 13h48

Uma senhora procurou o repórter João Alencar na manhã desta quinta-feira (8) e fez uma denúncia contra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Pombal, no Sertão paraibano. Segundo a mulher, um médico que atende no local teria lhe tratado mal.

Ela informou que chegou até a unidade porque seu filho sofreu uma lesão durante um jogo de futebol. Conforme a mulher, ela foi bem atendida durante a triagem e na recepção, no entanto, ao se dirigir ao consultório médico para se informar se seu filho teria que aguardar para ser atendido, ou se teria que procurar um ortopedista em outra unidade hospitalar, ela disse que o profissional teria lhe gritado e teria falado que não ia atender sem o paciente está presente, visto que o jovem ainda não havia chegado no recinto. A senhora acrescentou que o médico teria batido a porta “na cara dela”.

A mulher falou que no momento da ação do médico ela jogou a ficha no chão e se retirou. Ainda segundo a denunciante, pouco tempo depois seu filho chegou. Ela disse que ameaçou fazer uma denúncia em uma rádio da cidade e que com receio o médico teria atendido seu filho, mas mesmo assim não teria permitido que ela entrasse no momento da consulta.

“Eu não cheguei brigando, não cheguei com má educação, eu só queria uma informação para não tirar espaço de uma pessoa que estava aguardando ali”, disse a mulher.

UPA de Pombal – foto/reprodução-internet

OUTRO LADO

O médico citado pela denunciante procurou o repórter João Alencar e falou sua versão. Segundo ele, a porta do consultório fica sempre aberta devido à questão do coronavírus e “não tinha como bater a porta na cara de ninguém”.

Ele explicou que a mulher teria entrado no consultório com a ficha na mão e dito que a consulta não era para ela e sim para outro paciente que estava para chegar. Ele disse que a senhora teria lhe pedido para ele tirar uma dúvida, no entanto, segundo o profissional, o Conselho de Ética Médica não permite atendimento sem a presença do paciente. Sendo assim, ele reforçou que só seria possível explicar qualquer tipo de situação quando o jovem chegasse no local.

Segundo o médico, nesse momento a mulher teria ficado irritada, amassado a ficha e jogado no chão da UPA.

Quanto à questão dele ter gritado ela, o Dr. falou que há duas testemunhas que estavam no momento do acontecido a cerca de 2 metros, e que ambos são provas de que em momento algum ele teria levantado a voz para ela, bem como não teria tratado ela mal.

Ele acrescentou ainda que quando o paciente chegou ela pegou a ficha de volta e foi realizado o atendimento normalmente.

DIÁRIO DO SERTÃO

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