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VÍDEO: Peixes morrem por falta de água no Rio Piranhas, em Gravatá, e ribeirinhos cobram DNOCS

O problema também afeta famílias que utilizam a água para irrigação e os animais que a consomem. O Rio Piranhas beneficia cerca de 15 mil pessoas que dependem da água

Por Jocivan Pinheiro

19/12/2022 às 17h33 • atualizado em 20/12/2022 às 21h26

Moradores ribeirinhos do distrito de Gravatá, Roça Grande e Barra, na zona rural de São João do Rio do Peixe, estão preocupados com o surgimento de peixes mortos no Rio Piranhas. Segundo eles, os peixes não estão resistindo à escassez de água no leito do rio.

O problema também afeta famílias que utilizam a água para irrigação e os animais que a consomem. O Rio Piranhas beneficia cerca de 15 mil pessoas que dependem da água.

De acordo com os moradores, a água parou de chegar ao leito do rio por causa de uma obra na parede do Açude Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas), que é executada por uma empresa contratada pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).

A reportagem conversou com os moradores Azineide Bezerra e Advonaldo Alexandre, que falam da dificuldade da falta de água e a tristeza em ver os peixes morrendo.

“A gente nunca tinha visto tanto peixe morto. É uma tristeza para todos nós. Além de não ter água para irrigar, está aí os peixes tudo morrendo”, lamentou Advonaldo.

Peixes mortos no Rio Piranhas (Foto: João Victor / TVDS)

Outro lado

O Diário do Sertão conversou também com Ademir Pereira, representante do DNOCS e chefe da Bacia de Campos do Piranhas. Ele disse que a falta de água no Rio Piranhas não é culpa da obra no Açude Boqueirão de Piranhas, mas sim porque as comportas da barragem de Caiçara haviam sido fechadas. Segundo ele, o DNOCS já solicitou a reabertura das comportas para reiniciar a obra em Boqueirão.

DIÁRIO DO SERTÃO

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