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Registrado mais um caso de calazar humano na cidade de Sousa; População pede ação do município

A população sousense reclama da falta de atenção da secretaria de saúde, já que este é o segundo caso que aconteceu em um curto espaço de tempo.

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10/03/2011 às 18h04

Na comunidade cigana, pertencente ao município de Sousa foi registrado mais um caso de calazar humano.

A população reclama da pouca efetividade da secretaria de saúde, no sentido de recolher os cachorros da rua. Moradores afirmam que é uma falta de respeito com a população sousense, pois calazar é uma questão de saúde pública, que deve ter mais atenção do município, principalmente porque este caso não é o primeiro registrado na cidade.

Segundo informações, a vigilância sanitária de Sousa não possui meios para a população entrar em contato.

De acordo com moradores, no bairro Multirão existem três cachorros soltando o pêlo, havendo então uma suspeita que estes estão com calazar, à população depois de várias tentativas conseguiu entrar em contato com a carrocinha, da qual avisaram que iriam amanhã sexta-feira (11), buscar os animais.

O que é Calazar:

Calazar, também conhecida como Leishmaniose, é uma doença que costuma se desenvolver em cães e pode ser transmitida também ao homem. Essa infecção é causada por um protozoário e tem como vetor o mosquito palha. O calazar costuma se propagar nas regiões rurais e os médicos procuram entender suas origens para conseguir aprimorar o tratamento. Assim, a doença poderá deixar de pertencer ao grupo das negligenciadas.

De caráter epidêmico, o calazar faz cerca de 500.000 vítimas a cada ano, afetando principalmente a Índia, África Subsaariana, Brasil e alguns países do mediterrâneo. No homem, a doença se manifesta através dos seguintes sintomas: lesões na pele, infecções em órgãos como fígado e medula óssea, febre, anemia, desidratação, desmaios, sangramentos, palidez e perda de peso.

A melhor forma de não contrair calazar é evitar os ambientes de mata fechada e usar repelentes para impedir as picadas do mosquito palha. Essa doença é visceral, o que significa agravamento do quadro quando os sintomas não são diagnosticados precocemente. O tratamento é feito a base de remédios receitados por um médico especializado na área e pode exigir internação.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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