TV Globo repercute matéria publicada no Diário do Sertão a cerca de matadouro clandestino de Aparecida
Uma equipe da TV Paraíba visitou o local nessa segunda-feira (24), e comprovou as péssimas condições de higiene do matadouro da cidade.
A TV Paraíba, afiliada da Rede Globo, no interior da Paraíba, repercutiu nessa segunda-feira (24) a denúncia publicada no Diário do Sertão, de que a população da cidade de Aparecida continua consumindo carne abatida às margens de rio.
Uma equipe da TV Paraíba visitou o local e comprovou as péssimas condições de higiene do local.
Confira a matéria publicada no Diário do Sertão nessa segunda (24):
Exatamente no dia 25 de janeiro de 2010, o prefeito do município de Aparecida, Alto Sertão, Deusimar Pires Ferreira (PSDB) garantiu que concluiria a Construção do Matadouro Público da Cidade (iniciada há mais de quatro anos), mas até agora – um ano depois – a promessa empenhada nas palavras do gestor não foi cumprida.
Ao programa Cidade Notícia (Rádio Líder de Sousa), além das obras, o gestor prometeu intensificar a fiscalização no sentido de acabar com o abate clandestino de carne bovina. Naquela oportunidade, o prefeito revelou que “se existe esse abate clandestino, nós vamos fiscalizar com mais dedicação para que isso seja evitado”. Na ocasião, Deusimar revelou que “com certeza esse ano (2010) vamos dar inicio e conclusão desta obra”.
Realidade bem diferente
Na última sexta-feira (21) a reportagem do CN voltou ao local e constatou diversas irregularidades.
O fato é que passados mais 365 dias, a população de Aparecida continua consumindo carne que pode está contaminada. E, além disso, contaminando a água do rio que corta a comunidade de Acauã, onde o abate de pelo menos 10 animais é feito sempre as sextas e sábados a tarde.
Antes das denúncias, o abate era realizado as margens de outro ponto do rio, perto da cidade, também sem as mínimas condições de higiene. Lá carcaças de animais serviam para alimentar galinhas e porcos. Hoje a situação só é um pouco diferente porque as carcaças são queimadas, o couro e as vísceras são levados para a casa dos marchantes, porém o sangue fica no local por onde passam porcos, galinhas e as aguas do rio que corta a cidade de Aparecida.
Há outro problema: nem todos os marchantes abatem o gado em Aparecida. Quem precisa realizar o trabalho em Sousa tem uma despesa extra de R$ 100,00 porque a Prefeitura deixou de bancar o transporte. A ajuda só foi dada a eles um mês após as denuncias apresentadas ano passado.
Matadouro novo interditado
A situação é contraditória pelo fato do município de Aparecida dispor de um matadouro com uma boa estrutura, mas encontra-se interditado pelo Ministério Público que exigiu a construção de tanques para evitar que o resto de animais continuasse a cair dentro do rio.
Silêncio
Em contato com a reportagem, o prefeito Deusimar Pires preferiu emitir declarações sobre o assunto em um momento oportuno.
Veja algumas fotos:
Veja a reportagem da TV Paraíba, afiliada da Globo na PB.
DIÁRIO DO SERTÃO
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