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Professora e sindicalista da UFCG explica como fica o calendário acadêmico após quatro meses de greve

Mariana Moreira disse que os professores da UFCG estão avaliando a melhor proposta da Pró-Reitoria de Ensino para repor as aulas sem 'atropelar' períodos

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23/10/2015 às 19h10

Apesar do fim da greve anunciado na semana passada, a luta dos professores das universidades públicas do Brasil continua, afinal a categoria não chegou a um acordo com o governo.

A princípio os professores reivindicavam reajuste salarial de 27,3%, mas diante da postura irredutível do Ministério da Educação eles baixaram para 19,7%. No entanto o MEC ofereceu reajuste de apenas 5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017.

Vice-presidente da Associação dos Docentes Universitários de Cajazeiras (ADUC), a professora Mariana Moreira afirmou que a paralisação acabou para que a categoria se reorganize e rearticule suas forças. Enquanto isso as reivindicações junto ao governo continuam através de mobilizações e não mais de comandos de greve local.

“O processo de negociação foi muito tumultuado e sem muitas perspectivas, aí chegou o momento em que a própria categoria deliberou não assinar o acordo que o governo propôs, que era indecente e imoral, e voltar às atividades como uma forma de rearticular as forças para continuarmos na luta”, explicou.

Mariana tranquilizou os alunos quanto ao calendário acadêmico. Ela disse que os professores estão avaliando a melhor proposta da Pró-Reitoria de Ensino para que as aulas sejam repostas sem “atropelar” o andamento regular dos períodos. “Nós não prejudicamos ninguém com a nossa greve enquanto calendário acadêmico. Nós somos uma das poucas categorias de trabalhadores que repõem dias parados”, completou.

Assista à entrevista de Mariana Moreira na TV Diário do Sertão:

DIÁRIO DO SERTÃO

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