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Professores da UFCG aprovam indicativo de greve geral e cobram reajuste salarial do governo Bolsonaro

Uma reunião virtual da Comissão de Mobilização será realizada para montar um calendário de atividades do âmbito da UFCG para fortalecer a luta dos servidores e pressionar o Governo Federal a atender as reivindicações

Por José Dias Neto

13/02/2022 às 10h21

Universidade Federal de Campina Grande. Foto: Divulgação / UFCG

Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) aprovaram um indicativo de greve conjunta com os servidores federais para o dia 9 de março após a assembleia geral virtual da Associação dos Docentes da UFCG (ADUFCG).

Os professores reivindicam uma recomposição salarial de 19,99%, a revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto dos Gastos), contra a Reforma Administrativa (PEC 32), contra o desmonte dos serviços públicos e pelo retorno seguro às aulas presenciais.

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Mesmo com a aprovação do indicativo de greve, os professores da UFCG ainda realizarão outra assembleia, ainda sem data, para avaliar a conjuntura política e as deliberações da categoria nas outras universidades federais e nos outros estados antes de aprovar o início da paralisação.

A avaliação do indicativo de greve para os servidores federais foi uma deliberação do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), que reúnem dezenas de categorias de funcionários e integra um calendário de lutas que está se desenvolvendo desde o início do ano.

Em 2020 e 2021 os governos Federal, Estaduais e Municipais estavam impedidos de conceder reposições salariais pela PEC Emergencial, que liberou recursos para o combate a pandemia.

A pauta de recomposição salarial de 19,99% é unificada entre as categorias que integram o Fonasefe. O índice é referente às perdas acumuladas desde o início do governo Bolsonaro, de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE). No entanto, sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, as servidoras e os servidores acumulam uma defasagem nos salários de 49,28%.

Na assembleia da ADUFCG na noite da quinta-feira (10), os professores também agendaram para esta segunda-feira (14), às 16h, uma reunião virtual da Comissão de Mobilização da entidade para montar um calendário de atividades do âmbito da UFCG para fortalecer a luta dos servidores e pressionar o Governo Federal a atender as reivindicações.

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