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VÍDEO: Colega de vigilante morto em Cajazeiras faz duras críticas à polícia: “Eles tomam nosso facão”

Durante sepultamento, o vigilante Antônio Vieira adentrou ao cemitério clamando por justiça enquanto carregava o caixão do colega de trabalho

Por Luis Fernando Mifô

04/10/2017 às 17h49

Familiares e colegas de trabalho estão consternados e indignados com a morte do vigilante Francisco Inácio de Lima, conhecido como Bilu, de 55 anos, que foi assassinado a tiros, a sangue frio, enquanto trabalhava na Rua Patrício de Barros, Centro de Cajazeiras, nas proximidades do seminário. Até o momento nenhum suspeito foi preso.

Durante o sepultamento que ocorreu na manhã desta quarta-feira (4), o vigilante Antônio Vieira, que era amigo da vítima, adentrou ao cemitério clamando por justiça enquanto carregava o caixão.

Depois, em entrevista à nossa reportagem, ele fez um desabafo criticando a polícia que, segundo ele, não estaria disponibilizando efetivo suficiente nas ruas durante a madrugada. Além disso, estaria dificultando o trabalho dos vigilantes ao tomar suas armas, que geralmente são facões, já que eles não são autorizados a usarem arma de fogo.

“O apelo que a gente tem a fazer é que a polícia tome as providências, investigue, não deixe esse assunto se calar igual aos outros, porque eu tenho certeza que se fosse qualquer um policial, os policiais estavam escavacando mundos e fundos para encontrar quem foram os assassinos”, declarou o vigilante.

“Fiquei chocado, nem consegui dormir pensando nisso. Um pai de família trabalhador, aí dois vagabundos, ou um, vêm e tira a vida de um pai de família. Imagina a dor dessa família sabendo que 5 horas o pai, o marido não vai mais voltar porque foi assassinado por dois vagabundos”, completou.

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O vigilante Antônio Vieira era amigo da vítima

Emocionado, o senhor Carlos Inácio, que é irmão da vítima, também clamou por justiça: “Toda vida meu irmão foi uma pessoa boa. Muita gente disse que vai sentir muita falta dele. Que tomem as providências, que procure essa pessoa que fez isso com ele, que bote esse rapaz num canto em que ele não possa fazer isso com ninguém aqui na Terra”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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