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Após coletiva, Polícia Civil divulga dados da investigação que resultou na prisão de delegado em Patos

Há indícios de que o investigado costumava praticar o tipo de conduta que o levou à prisão, há cerca de oito anos. Durante as diligências da operação, os policiais apreenderam uma pistola de uso restrito, sem registro, o que caracterizou auto de prisão em flagrante

Por Diário do Sertão com Ascom-PCPB

04/08/2023 às 17h21 • atualizado em 04/08/2023 às 17h26

Delegacia em Patos - foto: divulgação/Ascom-PCPB

A Polícia Civil da Paraíba realizou na manhã desta sexta-feira (04), a Operação Infidelis Procurator, resultando na prisão de um delegado da própria instituição. A investigação é da Polícia Civil, assinada pelos delegados Cristiano Jacques (superintendente), Paulo Ênio (seccional) e Renato Leite (municipal). A Corregedoria acompanhou as buscas e a lavratura do flagrante.

O servidor é investigado por crimes de peculato e prevaricação. De acordo com as investigações, ele recebia valores referentes a pagamentos de fiança, em espécie, mas não repassava esse dinheiro à instituição financeira oficial, apropriando-se indevidamente dos recursos em benefício próprio, caracterizando o crime de peculato.

Já a prevaricação acontecia quando o investigado retardava a distribuição do inquérito policial vinculado à autuação em flagrante, para ocultar a apropriação do dinheiro recebido como fiança policial. A implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), em meados de 2020, foi fundamental para revelar as atividades ilícitas do servidor policial preso nesta manhã.

Há indícios de que o investigado costumava praticar esse tipo de conduta há cerca de oito anos. Tudo indica, conforme as investigações, que ele ocultou diversos inquéritos policiais em sua própria residência, procedimentos que deveriam estar nas delegacias em que ele atuou ao longo desses anos todos.

Durante as diligências da operação, os policiais apreenderam uma pistola de uso restrito, sem registro, o que caracterizou auto de prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

A Polícia Civil ressalta que a operação, além de cumprir a lei, objetiva também preservar a conduta e imagem dos bons profissionais da instituição.

DIÁRIO DO SERTÃO

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