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Policiais militares são presos em operação que investiga suposta chacina no Litoral Sul da Paraíba

De acordo com informações obtidas até o momento, cinco policiais já foram presos e deverão passar por audiência de custódia. O sexto alvo de prisão não foi localizado porque está em viagem internacional

Por Luiz Adriano

18/08/2025 às 11h05 • atualizado em 18/08/2025 às 11h20

Imagem ilustrativa - divulgação/MPPB

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, com apoio do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC) e das Polícias Militar e Civil, deflagrou na manhã desta segunda-feira (18) a Operação Arcus Pontis.

A ação tem como objetivo cumprir 12 mandados judiciais expedidos pela Vara Única do Conde/PB, em decorrência da investigação sobre uma suposta chacina registrada no dia 15 de fevereiro deste ano, na Ponte do Arco, em Conde, que deixou cinco pessoas mortas.

Segundo o MPPB, os alvos são policiais militares supostamente envolvidos na ocorrência. Foram determinados seis mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão. Ao todo, participam da operação 72 integrantes, entre promotores de Justiça, servidores do NGCSI, policiais militares (com apoio da Corregedoria) e policiais civis.

Prisões – De acordo com informações obtidas até o momento, cinco policiais já foram presos e deverão passar por audiência de custódia. O sexto alvo de prisão não foi localizado porque está em viagem internacional.

O caso – O episódio investigado ocorreu em 15 de fevereiro de 2025, na Ponte do Arco, região de Mituaçu, no Conde. Na ocasião, cinco jovens foram mortos em um confronto com a Polícia Militar.

Conforme relatos da PM na época, os policiais teriam sido recebidos a tiros pelos ocupantes de um carro preto, o que deu início ao tiroteio. As vítimas tinham 26, 25, 16 e 17 anos.

Ainda segundo as autoridades, o grupo estaria se preparando para atacar um homem apontado como responsável por um feminicídio ocorrido no município. A PM também informou que os jovens tinham possível ligação com uma facção criminosa.

Após o confronto, todos os ocupantes do veículo foram levados pelos próprios policiais ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas já chegaram sem vida à unidade.

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