VÍDEO: Ex-vereador e advogada são levados ao presídio e à cadeia em Cajazeiras; delegado dá mais detalhes
Já estão na Penitenciária Padrão Regional de Cajazeiras e na Cadeia Pública Feminina o ex-vereador e a advogada, respectivamente, que foram presos pela Polícia Civil na cidade de Cajazeiras
Já estão na Penitenciária Padrão Regional de Cajazeiras e na Cadeia Pública Feminina o ex-vereador e a advogada, respectivamente, que foram presos nesta terça-feira (9), pela Polícia Civil, em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Cajazeiras.
O delegado Dácio Henrique, do Grupo Tático Especial (GTE), falou à TV Diário do Sertão que as investigações contra os dois acusados já haviam sido concluídas, mas eles estavam foragidos após descumprirem medidas cautelares. Após as audiências de custódia, eles foram conduzidos ao presídio e à cadeia.
O ex-vereador de 61 anos foi condenado a 8 anos e seis meses pelo crime de estupro de vulnerável. Já a advogada de 46 anos foi condenada a 32 anos de reclusão por crime de estelionato.
OS CRIMES
O ex-vereador foi preso pela primeira vez no dia 30 de março de 2023, em João Pessoa, sob a acusação de ter cometido estupro de vulnerável em Cajazeiras, em abril de 2011, época em que ele era presidente da Câmara Municipal. Após a condenação, a parlamentar recorreu em três instâncias diferentes da Justiça, que manteve a pena de oito anos e seis meses em regime fechado. Em junho de 2022, um mandado de prisão de caráter definitivo foi expedido pela 2ª Vara Mista de Cajazeiras, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Segundo informações do processo, na manhã do dia 12 de abril de 2011, na Rua Francisco Décio Saraiva, no Centro de Cajazeiras, o réu beijou a vítima e retirou sua blusa, passando, em seguida, a acariciá-la, chegando a morder seus seios. Consta no inquérito que, dois anos antes do fato, ele passou a se corresponder com a garota, visando convencê-la a praticar com ele relações sexuais, inclusive com sugestões de vídeos pornográficos para que fossem assistidos pela vítima.
A advogada teve a prisão preventiva decretada pela primeira vez em janeiro de 2018, acusada de estelionato contra clientes em Cajazeiras. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), mesmo afastada da função, ela cobrava dinheiro de clientes para ações judiciais, mas não abria os atos processuais.
Na época, o MPPB destacou que a advogada responde a vários processos penais na Comarca, possui duas condenações, sem trânsito em julgado, e vinha dando continuidade à prática ilegal. Ela esteve afastada de suas funções por determinação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Paraíba, mas, durante o período, teria praticado estelionato contra uma cliente, recebendo a quantia de dois salários mínimos para praticar ato processual que não foi realizado.
DIÁRIO DO SERTÃO
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