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Cícero Lucena afirma que não acredita em união de Ricardo Coutinho com Cássio

Em entrevista concedida à rádio Liberdade 96 FM nesta quarta-feira (11), Cícero disse que não acredita nessa possibilidade, e elencou alguns motivos, que segundo ele, inviabilizam o acordo.

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12/03/2009 às 07h39

O senador paraibano Cícero Lucena (PSDB), jogou um balde de água fria nas especulações advindas, inclusive de outras lideranças do seu partido no Estado, sobre uma possível aliança entre o grupo político liderado por ele e pelo ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) com o prefeito da Capital, Ricardo Coutinho (PSB), para a eleição do próximo ano.

Em entrevista concedida à rádio Liberdade 96 FM de Pombal, nesta quarta-feira (11), direto de Brasília, Cícero disse que não acredita nessa possibilidade, e elencou alguns motivos, que segundo ele, inviabilizam o acordo.

“Ele [Ricardo], efetivamente, não tem ao longo desses anos, adotado uma linha de afinamento com nossas propostas”, avaliou Cícero, para em seguida chamar o prefeito de “aproveitador”.

“Possivelmente ele esteja querendo aproveitar esse momento para benefício próprio, algo que nós não concordamos”, declarou.

Ainda segundo o senador, Coutinho enganou a população de João Pessoa, quando afirmou que não iria deixar a prefeitura para disputar o governo do Estado.

“O prefeito já começa a circular pelo Estado, inclusive com distribuição de cargos para lideranças políticas do interior, sobrecarregando a folha [de pagamento] da prefeitura de João Pessoa, algo que não é honesto”, acusou Cícero.

Na mesma entrevista, o senador questionou e respondeu ao mesmo tempo outra questão que, para ele, atrapalha a união com Ricardo.

“Ele apoiará e votará no nosso candidato a presidente da república? Acredito que não”.

Além desses “obstáculos”, Cícero disse que o grupo liderado por Cássio já dispõe de dois nomes que podem disputar o governo, citando seu próprio nome e do também senador Efraim Morais (DEM).

“Não acredito que Ricardo tenha humildade suficiente para vir a ajudar, mas vai querer apenas ser ajudado, e nós não aceitamos essa possibilidade”, finalizou Cícero.

NALDO SILVA
de Pombal

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