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VÍDEO: Advogado lista equívocos e ilegalidades no processo da Lava Jato que prendeu Lula

Gil Trazinasso cita condução coercitiva, vazamento de áudios de advogados e desrespeito ao princípio do juiz natural como algumas das ações que ferem o estado democrático de direito

Por Jocivan Pinheiro

06/08/2020 às 17h02 • atualizado em 06/08/2020 às 17h13

Na avaliação do advogado Gil Trazinasso, o processo da Lava Jato liderado pelo ex-juiz Sergio Moro que resultou na prisão do ex-presidente Lula está repleto de equívocos e ilegalidades.

Trazinasso cita condução coercitiva do ex-presidente como o primeiro ato que fere o estado democrático de direito, pois a condução só pode ser solicitada se a pessoa se recusar a comparecer ao depoimento.

Outra violação jurídica, segundo o advogado, foi o vazamento de áudios de conversas entre advogados de Lula, que além de ferir o estado democrático de direito, agride também as prerrogativas do profissional da advocacia.

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Outro equívoco do processo foi não respeitar o princípio do juiz natural, que se refere à exigência de juiz adequado para julgar determinada demanda, proibindo juízos extraordinários ou tribunais de exceção constituídos após os fatos, ou seja, Moro não deveria ter julgado Lula.

“Se nós brasileiros tivéssemos uma direita séria e comprometida com o estado democrático de direito, essa direita, de mãos dadas com a esquerda, teria ido para Curitiba ficar em frente à Superintendência da Polícia Federal gritando ‘fora, Lula’. Não por se tratar de uma violação a Lula, mas por se tratar de uma violação ao estado democrático de direito e ao processo de exceção”, disse o advogado.

DIÁRIO DO SERTÃO

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