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O afastamento do secretário municipal, o choro do empresário e os moídos da política na Faisqueira

A coluna do Jornal Gazeta do Alto Piranhas traz um relato completo dos assuntos mais debatidos na cidade de Cajazeiras

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20/08/2012 às 00h02

Mais grave
Um dos analistas da história política de Cajazeiras considera que o documento produzido pelo prefeito Carlos Rafael, na delegacia de Cajazeiras, onde denunciou o juiz de Cajazeiras, Djacir Soares, que teria “negociado” uma sentença favorável à candidatura a prefeito de Cajazeiras do médico Carlos Antonio, foi muito mais grave do que o episódio que ficou conhecido como a “invasão da Difusora”, fato ocorrido na campanha de 2008.

Mais grave 2
Analisa ainda que do ponto de vista jurídico, esta denúncia baseada apenas em conversas ditas por esta ou aquela pessoa, sem documento para comprovar poderá trazer prejuízos não só do ponto de vista político, mas e principalmente possíveis condenações previstas em lei.

Mais grave ainda 3
Ficou uma indagação, sem resposta até agora: de quem teria sido a ideia de fazer o BO na delegacia de Cajazeiras, se do próprio prefeito Carlos Rafael ou de seus assessores. O juiz Djacir Soares recebeu inúmeras manifestações de solidariedade e está aguardando a apuração do caso para se manifestar publicamente.

Choro incontido
O empresário Tico Miudeza, durante o seu pronunciamento na Câmara Municipal de Cajazeiras, atendendo a uma convocação, chorou ao se referir sobre sua situação financeira, após prestar serviços à prefeitura de Cajazeiras e que somam mais de um milhão de reais e não ainda não pagos.

Sem comunicação
O advogado Pedro Bernardo, pediu mais uma vez o seu afastamento e a gora em caráter irrevogável, do cargo comissionado de Procurador Geral do Município de Cajazeiras e o principal motivo seria de que há meses não conseguia falar com o chefe do executivo municipal e muito menos marcar uma audiência para tratar de assuntos urgentes de sua pasta.

Sem comunicação 2
A falta de comunicação com o prefeito teria sido também uma das principais causas, do médico Pablo Leitão, ter renunciado a secretaria de saúde do município.

Cachorrada
A esperta câmera do repórter fotográfico do Gazeta, Cavalcante, flagrou esta semana mais de uma dúzia de cachorros em frente do prédio do Ministério Público de Cajazeiras, que desejavam uma “audiência” com os defensores do estado, dos cidadãos e dos animais. O líder queria entregar um documento solicitando que fosse abolido urgentemente os foguetórios que vêm perturbando e deixando todos eles muitos estressados e alguns estão de mudanças para a zona rural.

Cachorrada 2
Mas não são apenas os cachorros que estão sendo prejudicados, muitas famílias de Cajazeiras, que têm em seus lares pessoas idosas e crianças recém-nascidas, também vêm apelando para os candidatos para diminuir o foguetório e uma das coligações chegou a atender, no seu último evento ao apelo de uma senhora com mais de oitenta anos que residia próxima ao evento e os fogos não foram pipocados.

Pressão
Radialista teria sido “convidado” a abandonar temporariamente o microfone de uma emissora de Cajazeiras pela posição política que tem na comunidade. O dono da emissora não teria suportado a pressão e uns papéis coloridos que foram conduzidos até a sua presença em uma possante mala 007.

Temia pela vida
Alexandre Aleixo, de 18 anos de idade, mais conhecido por “Rato”, com várias passagens pela delegacia de Cajazeiras, enquanto menor de idade. Ao completar recentemente 18 anos cometeu mais um furto e desta vez foi encaminhado para o presídio. Seu “companheiro de atividade criminosa, conhecido por Danilinho, previu que ele não sairia vivo da prisão”. Não deu outra: foi assassinado com oito facadas. Este é o segundo crime no presídio, nos últimos dias.

GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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