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Com obras paralisadas, prefeito da região de Cajazeiras vai a público e explica motivos. Confira!

O gestor sertanejo detalhou os problemas de todas as obras do município e informou que está empenhado em retomar as contruções paradas.

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19/08/2012 às 16h15

O prefeito do município de Uiraúna, Geraldo de Araújo (Geraldo da Emater – PSDB), durante pronunciamento em Sessão realizada na Câmara de Vereadores fez uma explanação com relação às obras paralisadas no município.

O chefe do executivo municipal disse estar ciente das cobranças que há muito tempo vem sendo feitas com relação a esses casos. Segundo ele, assim que assumiu o cargo procurou os órgãos competentes para se informar sobre o motivo das paralisações.

Geraldo da Emater informou que a Praça de Eventos, trata-se de um convênio com repasse dos recursos feito por meio da Caixa Econômica. A obra encontra-se paralisada porque não foi executada segundo o projeto.

O prefeito disse que há irregularidades na construção do piso e uma cerca que teria que ser em alvenaria e foi construída de madeira. Na parte elétrica do palco, a Caixa também constatou irregularidades.

Por esse motivo o banco não liberou o restante dos recursos para a conclusão da obra. Geraldo informou que existe um saldo de R$ 142 mil na conta da obra, mas a Caixa somente libera quando forem sanadas essas irregularidades.

Segundo o prefeito, o maior problema é quanto à questão do piso com infiltração. Para haver uma solução teria que ser retirado o atual e construído outro, e não há recursos disponíveis para isso, argumentou.

O Portal de Entrada da cidade, que fica no Bairro Frei Damião, saída para São João do Rio do Peixe também tem problemas parecidos com o da Praça de Eventos. Na Caixa Econômica há um saldo de R$ 95 mil, que foi retido pelo banco devido à obra não está de acordo com o projeto inicial.

O prefeito lembrou que a obra foi fruto de um projeto enviado à Câmara, no governo do ex-prefeito Bosco Fernandes. A prefeitura vendeu o antigo prédio do Mercado de Frutas pelo valor de R$ 426 mil e usaria esse dinheiro para construção dessas duas importantes obras.

Como a obra teve início no final de um mandato e no início de outro, o prefeito disse que vai enviar um relatório à Câmara de Vereadores detalhando a entrada e a saída dos recursos da obra durante cada um dos mandatos, tanto de Bosco, quanto de Geane.

Essas duas construções tiveram início no final de 2008 e se arrastam até hoje. O prefeito informou que na conta bancária da obra existem apenas R$ 11 mil. Apesar disso, a obra encontra-se com menos da metade concluída.

José Ronildo especial para o DIÁRIO DO SERTÃO

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