Legado político: Prefeitos que não podem ser candidatos apostam em sucessores no Sertão

Não é de hoje que políticos que não podem mais sair candidatos usam artifícios para se perpetuar no poder. Na luta para manter a máquina nas mãos, parentes, ex-parentes, amigos, auxiliares ou correligionários de confiança são apenas algumas das possibilidades de sucessores. Nas eleições municipais deste ano não será diferente.

O município de Santa Helena, por exemplo, deve assistir a uma das campanhas mais apertadas de toda sua história, pois os dois pré-candidatos aparecem com apadrinhamentos de peso.

O atual prefeito, Elair Diniz Brasileiro (PSDB) está em segundo mandato consecutivo e no sexto em sua história política. Condenado na 8ª Vara da Justiça Federal de Sousa, pela prática de improbidade administrativa, Elair diz não pretender mais disputar campanhas. “Já estou no sexto mandato e assim encerro minha carreira”, disse.

Quem deve herdar a influência política do prefeito é o empresário Emanoel Messias (PSD), tendo como vice em sua chapa, o ex-secretário de Educação do município, João Cléber. Emanoel também conta com o apoio do deputado estadual José Aldemir (DEM).

Patos
No município de Patos, ex-parentescos se tornaram elos para se perpetuar no poder. Em seu segunto mandato, o prefeito Nabor Wanderley (PMDB) resolveu lançar o nome da ex-sogra, a deputada estadual Francisca Motta (PMDB) para a sucessão no executivo municipal. A pré-candidata conta com o apoio do ex-governador José Maranhão (PMDB).

O vice na chapa de Francisca, provavelmente será Lenildo Morais, que é superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Dinaldinho (DEM), filho do ex-prefeito e ex-deputado Dinaldo Wanderley, também tenta se valer da herança política para disputar a prefeitura de Patos pela oposição.

DIÁRIO DO SERTÃO com informações do Jornal da Paraíba
 

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