Juiz Edivan Rodrigues rebate Fabiano Gomes sobre condenação de Carlos Antônio. OUÇA!

O Juiz da Comarca de Campina Grande, Edvan Rodrigues rebateu nesse domingo (24), as críticas do radialista Fabiano Gomes, que prestou entrevista a Rádio Alto Piranhas. Edivan pediu respeito ao radialista quando ele fosse opinar acerca das suas decisões judiciais e disse que não aceitará interferências de nenhum profissional de imprensa. Ele afirmou que Fabiano não entende nada sobre o direito e que o radialista estava sendo estimulado por algumas pessoas para tais declarações.

Segundo Fabiano, Edivan deveria ter pedido suspensão do julgamento, pois é amigo do prefeito Carlos Rafael e do Secretário de Finanças de Cajazeiras, João de Deus Filho. “É só você acompanhar o twitter de Dr. Edivan, de Carlos Rafael e do Dr. João de Deus Filho que você ver que eles jogam bola juntos, que são amigos. Dr. Edivan era apelidado, quando estava em Cajazeiras, de Juiz quarenta. Acho que ele quis dar um presente a Carlos Rafael e João de Deus, mas cabe mais dois recursos a Carlos Antônio, e perdendo nos dois (que não perde), ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Eleitoral”. Disse o radialista.

“No twitter eu sigo e converso com o prefeito Carlos Rafael, com o advogado João de Deus Filho, ora, eu tenho quase dois mil seguidores, inclusive o senhor Fabiano Gomes, é publico, ele sabe muito bem, isto é um site público de relacionamento, um site que utilizo não para fazer fofocas políticas como muitas pessoas fazem, mas para simplesmente, publicar meu trabalho, levar mensagens positivas para pessoas. A amizade que tenho com as pessoas de Cajazeiras  não implica dizer que seja suspeito de julgar um processo de qualquer pessoa, no dia que eu me sentir suspeito ou impedido para julgar eu declaro isto no processo”. Disse o juiz.

Endenda
O ex prefeito Carlos Antônio (DEM), foi condenado por ato de improbidade administrativa por sentença do Juiz da 4ª Vara da Comarca de Cajazeiras, que era ocupada por Edivan Rodrigues. Conforme a sentença, o ex-prefeito teve seus direitos políticos suspensos por oito anos e ainda terá que pagar multa civil, ressarcir prejuízo ao município, além de ficar proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios e incentivos fiscais pelo prazo de dez anos. A decisão cabe recurso.

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DIÁRIO DO SERTÃO
 

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