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Jeová afirma que Couto tem obrigação de apoiar o Governo Maranhão III

Não aceito que Couto queira nos impor um candidato. Não somos índios para sermos chefiados por cacique, sentenciou Campos.

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30/07/2009 às 18h00

A crise interna do Partido dos Trabalhadores na Paraíba ganhou novo capítulo. O deputado estadual Jeová Campos resolveu comentar as declarações do presidente da legenda, Luiz Couto, segundo o qual a ala que não defende a aliança com Ricardo Coutinho não o faz porque tem a "síndrome da pança cheia de cargos" no Governo do Estado. Jeová não apenas rechaçou a tese, como também alfinetou o dirigente petista durante entrevista ao Padre Albeni, no programa Bastidores, da TV Master: 

"Não nomeei ninguém para primeiro ou segundo escalão. Eu vou dar um conselho a Luiz Couto: a prudência e a urbanidade recomenda que nossas diferenças sejam tratadas com mais elegância. Depois da eleição para presidente do PT, nós teremos que continuar convivendo no partido, seja lá qual for o resultado. Não aceito que Couto queira nos impor um candidato. Não somos índios para sermos chefiados por cacique", sentenciou Campos. 

Ele também disse estranhar a disposição prévia de Luiz Couto em se compor com Ricardo Coutinho (PSB) por causa das rusgas que existiram entre ambos no passado: "Em menos de 10 anos, Luiz causava a saída de Ricardo Coutinho do PT e hoje ele defende Ricardo. Couto defendeu uma aliança com o PMDB na eleição de 2006 para se eleger deputado federal. Ele tem o dever de ajudar José Maranhão a governar", resumiu. 

Fonte: Parlamentopb

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