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VÍDEO: TV mostra com exclusividade residência onde a Prefeitura de Cajazeiras recupera pessoas excluídas

Cuidados oferecidos pelo Serviço Residencial Terapêutico da Secretaria de Saúde do Município estão mudando as vidas de cidadãos que estavam abandonados

Por Jocivan Pinheiro

17/08/2017 às 15h57 • atualizado em 17/08/2017 às 16h03

Nesta semana chamaram atenção nas redes sociais algumas fotos e até depoimentos de pessoas que há bem pouco tempo estavam perambulando pelas ruas de Cajazeiras sem lar, sem ter o que comer, com problemas de saúde mental e que agora estão recuperadas. Muitos não sabem, mas foram os cuidados oferecidos pelo Serviço Residencial Terapêutico da Secretaria de Saúde do Município que mudaram as vidas desses cidadãos.

A equipe da TV Diário do Sertão foi conhecer a residência e saber como essas pessoas são tratadas. Lá, pudemos constatar a seriedade com que a Secretaria de Saúde desenvolve esse belo trabalho, não só na parte da estrutura física da casa, como também no tratamento promovido por uma equipe multidisciplinar de colaboradores.

“Eu costumo falar que isso não é um emprego, aqui você tem que trabalhar por amor. Eu tenho essa casa como se fosse a minha casa. Atendo eles com muito amor, escuto cada um, chego próximo a cada um e me dedico inteiramente para eles terem uma vida normal”, relata a coordenadora da residência, Cristiane Tavares.

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Cristiane Tavares, coordenadora da Residência

O Serviço Residencial Terapêutico foi inaugurado em 2013. Atualmente na residência a equipe é composta por dois cuidadores, dois guardas, um auxiliar de serviços gerais, uma cozinheira e a coordenadora, além de profissionais de diversas áreas da saúde que realizam atendimentos na casa onde moram 8 pessoas: 3 homens e 5 mulheres.

“É muito gratificante fazer um trabalho desses. Só em ver a alegria que eles têm por poderem estar aqui é sinal de que é bom. Eles são seres humanos como nós, que simplesmente precisam de carinho, de comunhão com outras pessoas, medicação, alimentação, uma vida normal, da qual às vezes nas residências deles eles são excluídos”, frisou a coordenadora.

DIÁRIO DO SERTÃO

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