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VÍDEO: Em meio a onda de calor insuportável, Prefeitura de Cajazeiras poda e arranca árvores no Centro

Calor excessivo diminui umidade relativa do ar, que pode levar a problemas respiratórios, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, e até câncer

Por Luis Fernando Mifô

10/10/2023 às 18h02 • atualizado em 10/10/2023 às 18h09

Em meio às altas temperaturas que castigam o sertanejo paraibano, as árvores em canteiros de vias públicas se tornam ainda mais importantes para aliviar o calor e também para o meio ambiente. Mesmo assim, é comum vermos algumas serem podadas ou até mesmo arrancadas. E isso, às vezes, ocorre pelas ‘mãos’ do poder público.

Na manhã dessa terça-feira (10), por exemplo, a empresa de limpeza pública que presta serviço para a Prefeitura de Cajazeiras podou árvores no canteiro central da Rua 13 de Maio, no Centro. Uma das árvores, inclusive, havia sido serrada no ‘pé’ do caule.

O Diário do Sertão entrou em contato com a secretária do Meio Ambiente de Cajazeiras, Branquinha Abreu, para saber qual a razão das podas. Ela disse que esse serviço, quando é feito pela empresa de limpeza pública, é de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura. No entanto, Branquinha antecipou que “as podas geralmente são solicitadas quando já estão causando algum transtorno ao local no sentido de danos físicos”, como, por exemplo, fiação elétrica.

O redator Jocivan Pinheiro, do portal Diário do Sertão, chegou a perguntar para um dos funcionários da empresa se o motivo da poda era a fiação elétrica. Mas ele fez apenas um gesto negativo com a cabeça e disse que foi “ordem do patrão”.

Tentamos contato com a Secretaria de Infraestrutura através do telefone disponível no site da prefeitura, mas as ligações caíram em caixa de mensagens. Também enviamos mensagem de por Whatsapp para o secretário de Infraestrutura Neguim do Mondrian, mas ele não respondeu.

Cuidados básicos

A recente elevação dos termômetros tem relação direta com o El Niño muito mais rigoroso neste ano e com a Crise do Clima (causada pela emissão de gases de efeito estufa), que torna os eventos climáticos extremos mais comuns.

O calor excessivo diminui a umidade relativa do ar, o que pode levar a problemas respiratórios, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

O Inmet orienta que as pessoas bebam bastante líquido, não façam atividades físicas, evitem exposição ao sol em horários mais quentes, usem hidratante para pele e umidifiquem o ambiente.

DIÁRIO DO SERTÃO

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