VÍDEO: Empresários cobram providências imediatas para equipamento com defeito no Aeroporto de Cajazeiras
Segundo o presidente da CDL local, o equipamento de precisão para pousos de aeronaves com propulsão a jato foi removido para a distância correta, mas apresentou defeito
O empresário e presidente da CDL de Cajazeiras, Alexandre Costa, voltou ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, nesta segunda-feira (01), para cobrar dos órgãos competentes, novamente, uma solução para o PAPI (Precision Approach Path Indicator), equipamento que está com defeito no Aeroporto Regional Pedro Vieira Moreira.
O equipamento de precisão que orienta a tragetória de pouso de aeronaves com propulsão a jato foi instalado em 2016, ano da inauguração do aeroporto, mas até hoje não foi utilizado porque nunca foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Por causa da inatividade do APAPI, jatinhos costumam pousar em cidades próximas, a exemplo de Juazeiro do Norte, no Ceará.
O caso de repercussão mais recente ocorreu em outubro desse ano, quando a aeronave do cantor Xand Avião foi proibida de pousar em Cajazeiras para realizar um show em São José de Piranhas. A proibição foi uma orientação de segurança, pois o PAPI está instalado a cerca de 100 metros da pista ao invés de 300 metros.
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Naquela ocasião, o secretário de Estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, e o deputado estadual Chico Mendes (PSB) confirmaram à TV Diário do Sertão que o Governo do Estado já havia contratado uma empresa para fazer a realocação do PAPI.
Segundo Alexandre Costa, a remoção do PAPI para a distância correta foi feita, mas o equipamento apresentou defeito. Diante disso, só há duas alternativas: realizar uma manutenção ou trocar o PAPI por outro.
“Nós voltamos à estaca zero, mas é bom que se diga que nós temos a determinação, tanto do deputado Chico Mendes como do próprio secretário de Infraestrutura. Nós esperamos, num curto prazo, que o Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura, ou conserte o PAPI que tem aí ou, se não, compre um novo. A luta continua”, salientou o empresário.
“Hoje, Cajazeiras é motivo de piada e gozação com o pessoal que, ou vai cantar em Sousa ou vai pousar em Juazeiro e pegar outra aeronave para vir para cá, coisa que uma pequena providêrncia pode resolver”, acrescentou.
DIÁRIO DO SERTÃO
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