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Damião Fernandes

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Cajazeiras: 136 ou 149 anos?

17/08/2012 às 21h04

O Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras – SINFUMC, entidade de classe em luta constante pelos direitos dos servidores efetivos associados, desde 1989, aproveita o ensejo do aniversário dúbio, ambíguo de emancipação política do município, para parabenizar o conjunto da sociedade que pensa criticamente, desejando a terra que se diz ser da cultura, que possa contribuir em tempo célere, para melhorar a mente e o espírito, dos que ontem e hoje disseram e dizem que administram o patrimônio público municipal de forma “austera”, severa.

É estranho presenciarmos em nosso município, atitudes políticas administrativas se repetindo ao longo do tempo na máquina pública. Os cidadãos que costumam enganar o povo de quatro em quatro anos, são bem parecidos, são repetitivos em suas práticas políticas. Eles entendem que administrar bem o município, é deixar de pagar a dívida do IPAM – Instituto de Previdência e Assistência Municipal, desde 1994 até esse instante festivo. É atrasar, é não pagar as folhas de pagamento dos servidores efetivos. É dar calote na Cagepa, nos convênios com o Governo Federal e no INSS. É subtrair as gratificações dos servidores. É encher a folha de pagamento com pessoas contratadas e cargos comissionados antes, durante e depois das eleições!

Será que em pleno século XXI a terra que diz ter “Ensinado a Paraíba a Ler”, que comemora 136 ou 149 anos de emancipação política, só pôde “avançar” diante do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, em apenas 3,6 e 3,0 na média nacional no primeiro e no segundo segmentos do ensino fundamental? Será que é normal, sabermos que a maioria das unidades do ensino fundamental de Cajazeiras, ainda carece de ventiladores em sala de aula? É aceitável faltar água potável de qualidade para os nossos educandos nas escolas dos distritos e sítios? Não dispondo de energia elétrica interna suficiente para fazer funcionar os computadores, as impressoras e outros equipamentos? É uma prática política muito tosca, grosseira quando um administrador se negar a cumprir na íntegra a lei do piso salarial do magistério, mesmo tendo recebido ordens do “Ministério Público e do Poder Judiciário da Paraíba”, de nada valeu!!!

Por fim, a diretoria e os associados professores/as tomando ciência de que alguns seres humanos são produtos das circunstâncias, lamenta que a Câmara Municipal de Cajazeiras, tenha se eximido, tenha fugido de sua responsabilidade em tempo hábil, ao deixar de zelar pela Lei Orgânica do Município a partir da SEÇÃO III – Das Atribuições da Câmara Municipal artigos: 12 e 13. A palavra legislar significa: Estabelecer normas, leis, regras, etc. E depois fiscalizar… .

Parabéns Cajazeiras, a partir de 10 de julho de 1876, por força de Lei nº 616, onde recebeu foros de cidade. Ou através de Lei nº 92 a partir de 23 de novembro de 1863, quando passou a ser vila por ordem de Francisco de Araújo Lima, Presidente da Província da Paraíba.

PELA DIRETORIA DO SINFUMC

Elinete Lourenço Rolim – Presidente

Eugênio Rolim R. de Alencar – Vice Presidente

Francisco das Neves do Nascimento – Tesoureiro


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Damião Fernandes

Damião Fernandes

Damião Fernandes. Poeta. Escritor e Professor Universitário. Graduado em Filosofia. Pós Graduado em Filosofia da Educação. Mestre e Doutorando em Educação pela (UFPB). Autor do livro: COISAS COMUNS: o sagrado que abriga dentro. (Penalux, 2014).

Contato: [email protected]

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Damião Fernandes

Damião Fernandes. Poeta. Escritor e Professor Universitário. Graduado em Filosofia. Pós Graduado em Filosofia da Educação. Mestre e Doutorando em Educação pela (UFPB). Autor do livro: COISAS COMUNS: o sagrado que abriga dentro. (Penalux, 2014).

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