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Heron Cid

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Partidos X coligações

22/04/2011 às 10h49

Sobre a polêmica que ainda ronda os corredores da Justiça e causa frisson na classe política, a coluna recebe valiosa colaboração de conhecido e respeitado operador do direito paraibano, Anésio Moreno, ex-diretor do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba em várias gestões. Adiante, é com o doutor Anésio.

“Inicialmente, devo dizer que a questão em foco nada tem a ver com decisão do STF que afirmou e confirmou que em se tratando de mudança de partido, que não é o caso aqui enfocado, a vaga será sempre do partido. A Lei 9.504/97, chamada lei das eleições, em seu art. 6º, § 1º, preceitua que (…) “as coligações partidárias têm as mesmas prerrogativa de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários”.

As coligações participam de todo o processo eleitoral, a partir do registro de candidaturas, propaganda eleitoral, eleição, apuração, totalização dos votos e definição do quociente eleitoral como se um único partido fosse, com objetivos comuns. Embora as coligações subsistam juridicamente tão somente até a diplomação, seus efeitos perduram para todos os atos inerentes aos candidatos eleitos naquele pleito e para aquela legislatura. Caso contrário seria inócua a formação de coligações partidárias.

Assim, com essas brevíssimas considerações, entendemos, salvo melhor juízo, que em caso de afastamento de parlamentar para ocupar cargo no executivo, a vaga deverá ser preenchida pelo suplente da coligação. A palavra final está com o STF”.

Data marcada – Anésio Moreno lembra que o STF já tem data marcada para resolver de uma vez por todas essa questão que tem amedrontado muito político. Dia 27 deste mês.

TJ decidiu – Na Paraíba, o Tribunal de Justiça decidiu na mesma esteira do pensamento exposto neste espaço pelo doutor Anésio. Em caso de vacância, o mandato é da coligação.

Nonato: eles precisam trabalhar mais – O secretário de Comunicação, Nonato Bandeira, foi duro ao rebater críticas do grupo Vital. “Os irmãos Vital precisam trabalhar mais e deixar de fazer tanta politicagem. O governador acenou com várias parcerias para o bem de Campina Grande. Desde o início do ano, eles só atacam a quem trabalha para o Estado sair dessa atual situação”.

Grupo Vital se irrita com saldo  – Coube ao senador Vital Filho (PMDB) externar o descontentamento do grupo com o saldo da reunião entre Vené e o governador, no Palácio da Redenção. Para Vitalzinho, Ricardo tratou Campina como adversária e mostrou que não está maduro suficiente.

Novos ajustes na programação – Um dia depois do encontro, o secretário, Gilson Lira, adiou o lançamento da programação do São João. O secretário alegou necessidade de novos ajustes, diante da falta de contrapartida do Governo para o evento, sob a alegação de crise financeira.

Fora do normal – Impressão de um secretário presente a audiência sobre o comportamento do prefeito Veneziano Vital do Rego. “Ele está muito agressivo. Está fora do seu normal”.

Polarização – O “oficial” e os bastidores da badalada reunião indicam que Veneziano será o nome da Oposição a polarizar o debate político e administrativo com o governador Ricardo.

Cobranças – A Central dos Trabalhadores do Brasil e o Sindicato dos Comerciários de Campina vão entregar segunda pauta de reivindicação ao ministro do Trabalho, Carlos Luppi (PDT).

Concurso – Carlos Luppi inaugura em Campina nova sede do Ministério do Trabalho. O CTB e o Sindicato dos Comerciários vão pedir concurso público para auditor fiscal do órgão.

Sobrecarga – Pelos cálculos da Central, há necessidade da contratação de cerca de cinco mil profissionais para suprir a demanda que hoje sobrecarrega apenas 2.994.

Tem chance – Em Santa Rita, graduado assessor do prefeito Marcus Odilon não descarta a possibilidade de entendimentos com o vereador Adones Júnior em 2012.

Na zona – Enrolado prefeito da região de Sousa foi assaltado à noite numa estrada erma da zona rural do seu município, mas preferiu manter o caso em segredo e nem fez boletim.

Confundindo – Luciano Flávio. Lúcio Flávio. Essas foram as duas tentativas de saudação do deputado federal Damião Feliciano (PDT) ao vereador pessoense Luiz Flávio, em solenidade.

Cortejando – Quem vai aos eventos de Luciano Agra se surpreende com devoção do deputado João Gonçalves (PSDB) ao ex-adversário. João pode até gostar de defunto, mas é bem vivo.

Ninguém escapa – A Igreja de Santo Antônio, em Patos, foi alvo dos marginais. Os vândalos arrombaram o templo. É a sexta vez que episódio semelhante acontece na terra das Espinharas.

PINGO QUENTE – “Se as prefeituras querem e podem, elas que paguem”. Do secretário de Cultura, Chico César, sobre as bandas de “forró de plástico.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Heron Cid

Heron Cid

Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba, jornalista desde 2007 pela UFPB, tendo enveredado na comunicação aos 13 anos de idade. Apresentador de rádio e televisão, entrevistador, articulista político, fundador e diretor do Portal MaisPB e da Rede Mais Conteúdo. No Blog, traz a análise da política nossa de cada dia e o debate dos grandes temas sociais.

Contato: [email protected]

Heron Cid

Heron Cid

Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba, jornalista desde 2007 pela UFPB, tendo enveredado na comunicação aos 13 anos de idade. Apresentador de rádio e televisão, entrevistador, articulista político, fundador e diretor do Portal MaisPB e da Rede Mais Conteúdo. No Blog, traz a análise da política nossa de cada dia e o debate dos grandes temas sociais.

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